Governo e prefeituras fazem acordo de R$ 298 milhões para obras na Tereza Cristina

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O valor investido virá das indenizações da mineradora Vale pelo rompimento em Brumadinho (Amanda Dias/BHAZ)

As futuras obras na avenida Tereza Cristina agora estão incluídas em um acordo de cooperação entre o Governo de Minas e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana. O governador Romeu Zema (Novo) assinou hoje (12) o contrato que prevê investimento de R$ 298 milhões para contenção de enchentes.

Segundo o governo, o dinheiro utilizado virá do Termo de Reparação assinado com a Vale após o rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019. As obras vão ter foco nas enchentes da avenida Tereza Cristina na altura dos córregos Ferrugem e Riacho das Pedras, na divisa entre BH e Contagem, que são afluentes do Ribeirão Arrudas.

Os valores de cada ação serão definidos após atualização dos orçamentos dos projetos pelas prefeituras e pelo Estado. O governo de Minas será responsável pela liberação dos recursos, por meio de convênios.

O que está no planejamento?

Ainda de acordo com o Estado, há previsão de construção de três bacias de contenção de enchentes no Córrego Ferrugem. As duas primeiras são as bacias da Vila Itaú e Vila PTO, que ficam na região metropolitana de BH, serão feitas pelo município de Contagem. Enquanto a Bacia da Vila Esporte Clube serão de responsabilidade de Belo Horizonte.

Já no Córrego Riacho das Pedras (em Contagem) serão concluídas as obras da Bacia B2 (Bacia do Rio Volga); a execução da Bacia B5 (Toshiba); a execução do canal de macrodrenagem; a revisão dos projetos das demais bacias e posterior conclusão das obras; além das desapropriações necessárias. Esta etapa recebeu recursos de convênios do governo federal, mas dependia de recursos estaduais adicionais.

O intuito é que as obras ajudem a minimizar os estragos causados na avenida Tereza Cristina durante o peírodo de chuva. Os casos mais recorrentes são de enchentes e transbordamento dos córregos Ferrugem e Riacho das Pedras, que desaguam no Arrudas.

Para que o projeto tenha andamento, é necessário que a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) analise o Termo de Reparação da Vale.

Edição: Roberth Costa
Jordânia Andrade[email protected]

Repórter do BHAZ desde outubro de 2020. Jornalista formada no UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) com passagens pelos veículos Sou BH, Alvorada FM e rádio Itatiaia. Atua em projetos com foco em política, diversidade e jornalismo comunitário.

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