A mostra “Encruzilhadas da Arte Afro–Brasileira”, em cartaz no CCBB de Belo Horizonte, entra no último fim de semana de exposição. Até segunda-feira, 5 de agosto, o público poderá visitar o projeto que expõe a presença negra na historiografia da arte no Brasil. As entradas são gratuitas.
Ao todo, mais de 150 obras de artistas de todas as regiões do país ocupam o pátio e o terceiro andar do complexo cultural. Dentre elas, 39 são assinadas por artistas de Minas Gerais. A exposição é dividida em cinco eixos que tratam de diferentes discussões e épocas, do pré-modernismo à contemporaneidade. A curadoria é de Deri Andrade.
O Rolê BHAZ participou da visita mediada da exposição em maio e preparou um vídeo de apresentação. Confira abaixo.
Projeto Afro
Em “Encruzilhadas da Arte Afro–Brasileira”, cada uma das cinco seções se debruça sobre o legado de uma personalidade. São elas: Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro, RJ, 1882-1922), Rubem Valentim (Salvador, BA, 1922- São Paulo, SP, 1991), Maria Auxiliadora (Campo Belo, MG, 1935 – São Paulo, SP, 1974), Mestre Didi (Salvador, BA, 1917- 2013) e Lita Cerqueira (Salvador, BA, 1952).
Os cinco lideram, respectivamente, os eixos: Tornar-se, sobre a importância do ateliê de artista; Linguagens, que aborda os movimentos artísticos; Cosmovisão, a respeito do engajamento político e direitos; Orum, sobre as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África; e Cotidianos, que aborda as discussões sobre representatividade.
A exposição é um desdobramento do Projeto Afro, lançado em 2020, que reúne cerca de 300 artistas catalogados na plataforma. São nomes que abarcam um vasto período da produção artística no Brasil, do século XIX até os contemporâneos nascidos nos anos 2000.
Então se liga!
Encruzilhadas da Arte Afro–Brasileira
Data: até 5 de agosto
Horário: quarta a segunda-feira, 10h às 22h
Local: CCBB-BH | Praça da Liberdade, 450 – Funcionários
