Atualização às 17:18 do dia 28/09/2021 : Matéria atualizada com nota da Polícia Civil
Uma mulher de 26 anos arrancou um pedaço da orelha do namorado, de 16, após ser impedida de sair de casa e agredida por ele. O caso foi registrado em Coronel Fabriciano, na região do Vale do Aço, em Minas Gerais, no último sábado (25).
De acordo com a Polícia Militar, o casal começou discutir quando a mulher comunicou ao companheiro que iria dar uma saída. O adolescente, conforme registrado na ocorrência, não aceitou e passou a agredi-la.
Em conversa com os militares, a vítima contou que foi atingida com golpes na cabeça e teve o braço, as costas e o punho mordidos pelo parceiro. Além disso, ela se queixou de lesões na boca e joelho.
Para evitar a continuidade das agressões, a mulher mordeu a orelha do adolescente e acabou arrancando o lóbulo. O rapaz foi atendido pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele deu entrada no Hospital José Maria de Moraes onde recebeu atendimento médico e foi liberado.
Brigas constantes
Vizinhos disseram que o casal se desentende com frequência. Os dois estão juntos há dois anos e têm uma filha de apenas sete meses. O Conselho Tutelar deixou a bebê sob a responsabilidade de familiares.
A mulher foi medicada na unidade de saúde e liberada. Todos os envolvidos foram levados para a delegacia. Por nota, a Polícia Civil informou que o menor e a vítima foram encaminhados à Delegacia de Plantão e que as agressões foram mútuas. Também foi informado que nenhum dos dois mostraram interesse em “representar criminalmente”, sendo liberados em seguida (leia abaixo).
Nota da Polícia Civil de Minas Gerais
A Polícia Civil de Minas Gerais recebeu a ocorrência de lesão corporal registrada no último sábado (25), em Coronel Fabriciano. O jovem, de 16 anos, e a mulher, de 26 anos, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Plantão, onde foi instaurado um procedimento investigativo para apurar os fatos.
A PCMG esclarece que foram agressões recíprocas e que durante a oitiva dos envolvidos, estes manifestaram o desinteresse em representar criminalmente, sendo ouvidos e liberados.