Mulher paga adolescente para fazer exame, finge estar grávida de companheiro e acaba indiciada pela polícia

Teste de gravidez
Mulher pagou R$ 100 a uma jovem grávida para que ela fizesse o teste no nome da suspeita (FOTO ILUSTRATIVA: Banco de imagens/Envato Elements)

Uma mulher de 36 anos que falsificou documentos e pagou uma adolescente para fingir estar grávida foi indiciada pela Polícia Civil por diversos crimes. A tia dela, de 45, ajudou na empreitada e também foi indiciada. Já a adolescente grávida, de 17 anos, responderá por ato infracional análogo ao crime de falsa identidade.

Os crimes foram cometidos em Carmo do Paranaíba, na região do Alto Paranaíba. As investigações começaram em agosto, quando a mulher denunciou ter sido vítima de violência doméstica por parte do companheiro.

A Polícia Civil, no entanto, verificou que a situação não condizia com a denúncia feita pela mulher. Um dos crimes pelo qual ela foi indiciada, então, foi o de denunciação caluniosa.

Falsa gravidez

Seguindo as investigações, os policiais descobriram que a mulher havia falsificado um documento particular para adulterar um exame de gravidez. A corporação comprovou que ela pagou R$ 100 a uma jovem grávida para que ela se passasse pela suspeita e fizesse o teste no nome dela.

Ao adulterar o exame, a Polícia Civil aponta que a mulher ludibriou a funcionária de um laboratório clínico. Dessa forma, ela passou a fingir que estava grávida do companheiro.

Indiciamento

A mulher foi indiciada pela prática dos crimes de falsa identidade, falsidade de documento particular, denunciação caluniosa, perseguição, fraude processual e corrupção de menores. Somadas as penas, a suspeita pode passar mais de 20 anos presa.

Já a tia da mulher, que auxiliou material e moralmente na execução dos delitos, foi indiciada pelos crimes de falsidade de documento particular, falsa identidade e corrupção de menores.

A adolescente infratora, que recebeu o dinheiro para se passar pela suspeita, será responsabilizada por ato infracional análogo ao crime de falsa identidade. O inquérito policial foi concluído e encaminhado à Justiça.

Edição: Giovanna Fávero
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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