Alho refogado e chocolate: Mulher viraliza com relato curioso sobre uso de alimentos no sexo e acende alertas

mulher coloca alimentos vagina
Mulher contou que já usou chocolate e até alho refogado para agradar o companheiro (FOTO ILUSTRATIVA: Banco de imagens/Unsplash)

Tem chamado atenção nas redes sociais um relato um tanto quanto peculiar publicado nessa quinta-feira (9). No post, uma mulher conta que tem o costume de colocar alimentos na região íntima na hora de ter relações sexuais com o companheiro. A história divertiu milhares de internautas, que ficaram intrigados com alguns dos detalhes revelados pela mulher. Apesar de divertido, no entanto, o relato acende alertas. Segundo um especialista ouvido pelo BHAZ, essa prática é comum, mas pode trazer graves problemas à saúde íntima das mulheres.

No relato, que foi compartilhado por uma outra internauta, a mulher afirma que vai dar “uma dica para deixar o boy louco”. Em seguida, ela explica que tem o hábito de colocar chocolate na vagina para agradar o marido. Ela conta ainda que já substituiu o chocolate por leite condensado e até alho refogado. “Super recomendo!”, conclui a autora do relato, que não foi identificada na publicação.

Ao BHAZ, o ginecologista e sexólogo Eduardo Siqueira explica que esse tipo de prática é muito comum, mas nem por isso é recomendável. “Já atendi algumas mulheres no pronto atendimento com essa condição. É comum que após o uso de alimentos durante o ato sexual algum fragmento acabe ficando esquecido e gerando transtornos”, conta.

O especialista alerta que os alimentos acabam modificando o ambiente da vagina, o que pode acarretar corrimentos ou infecções, além de ter desdobramentos bastante sérios. “Esse alimento também pode acometer o útero e, em caso mais graves, se faz necessário a sua retirada”, explica.

O que pode e o que não pode?

De acordo com Eduardo, mesmo que práticas como essas garantam momentos de prazer durante o ato sexual, suas consequências a longo prazo devem ser consideradas. Ele explica que até mesmo o uso de produtos da indústria de sex shop não são recomendados pela ginecologia.

“Durante a relação sexual, lubrificantes – principalmente a base de água – sem cheiro e sem sabor são os recomendados, justamente por não interferirem na flora vaginal. Alimentos, ou até mesmo produtos de sex shop que têm fragrância ou algum gosto devem ser evitados, pois podem provocar alergias, modificações no corrimento natural da vagina e até mesmo algum machucado devido ao atrito no momento de penetração”, explica o ginecologista.

‘Eu estou traumatizada’

A história, pra lá de curiosa, parece ter sido retirada de um grupo do Facebook que reúne mulheres que trocam experiências e se chamam de “palitas”, fazendo referência ao palito de madeira “Gina”. Os internautas ficaram chocados com a revelação feita pela mulher, principalmente com o “alho refogado”, e o termo acabou indo parar entre os assuntos mais comentados do Twitter.

“Gente, alho refogado, eu estou traumatizada”, comentou uma usuária. “Pensando aqui será que ela refoga o alho na panela ou será que ela coloca o alho já cortadinho e com o calor da pegação ele dá uma leve refogada?”, brincou uma internauta.

Uma terceira pessoa estava incrédula: “Alho refogado………. Gente, não é possível isso”. Outro internauta também brincou: “Alho refogado… Se fosse um vampiro morreria durante o ato”. Confira um pouco da repercussão, que até o momento já rendeu mais de 11 mil tuítes na rede social.

Edição: Giovanna Fávero
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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