Anvisa proíbe e manda recolher três marcas de café após detecção de toxina cancerígena

02/06/2025 às 12h16
Os cafés Oficial, Melissa e Pingo Preto foram proibidos pela resolução da Agência (Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta segunda-feira (2), a fabricação e a venda de três marcas brasileiras de café em pó. A medida foi tomada em função da constatação da presença da toxina ocratoxina A, potencialmente cancerígena.

Chamadas de café fake, as marcas vedadas são: Oficial, de São Paulo, Melissa, do Paraná, e Pingo Preto, de Santa Catarina. De acordo com a resolução da Anvisa, todos os lotes devem ser recolhidos do mercado, e fica proibida a comercialização, distribuição, propaganda e uso dos produtos.

Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária já havia desclassificado as três marcas por sinais de “impurezas” nos cafés. À época, o diretor da Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC), Celírio Inácio, afirmou que os produtos eram feitos a partir de resíduos das lavouras, “sem o compromisso que coloca em risco a saúde do consumidor”.

Agora, a Anvisa justifica a proibição pela presença de “matérias estranhas” nas mercadorias. “Também foi verificada a contaminação no produto acabado, indicando falhas nas boas práticas de fabricação no processo de seleção de matérias primas, de produção e de controle de qualidade”, apontou.

O BHAZ tenta contato com as marcas proibidas. Assim que houver retorno, a matéria será atualizada.

Thiago Cândido

Jornalista pela UFMG. Repórter no BHAZ desde 2023. Participou de reportagem vencedora do Prêmio CDL/BH de Jornalismo 2024.

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Email: [email protected]

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