Equipes da Secretaria Municipal de Saúde fazem monitoramento de cobertura vacinal em casas do Sion, região Centro-Sul de BH, após identificarem o vírus da febre-amarela em um mico encontrado morto no bairro. O raio de atendimento abrange cerca de 300 metros a partir do ponto onde o animal foi localizado. Em maio deste ano, a PBH confirmou um caso de raiva num morcego encontrado no bairro.
Segundo a prefeitura da capital, nenhuma área foi isolada após a detecção, mas, de forma preventiva, vistorias de profissionais da Zoonoses também foram intensificadas na área, “com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti”, vetor da doença.
A PBH reforça que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a febre-amarela. “As doses são gratuitas e estão disponíveis em todos os 152 centros de saúde da cidade e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Em relação ao esquema vacinal, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Acima de quatro anos, a vacina é aplicada em dose única”, explicou, em nota.
“É muito importante reforçar, ainda, que os macacos não apresentam riscos para a saúde humana e que não transmitem a doença diretamente para humanos”, finalizou.
Morcego com raiva no Sion
Em maio deste ano, a PBH confirmou a contaminação por raiva em um morcego, também encontrado no Sion. Segundo a prefeitura, foi iniciada ação de bloqueio vacinal de animais domésticos num raio de 300 metros de onde ele foi encontrado.
Neste ano, até o momento, foram confirmados 11 casos de morcegos positivos para a raiva na capital. “A Secretaria Municipal de Saúde mantém a circulação do vírus da raiva sob vigilância contínua”, informou a prefeitura.
Em caso de animais suspeitos da doença, principalmente morcegos caídos e com comportamento atípico, prefeitura orienta que a população não mexa ou descarte o animal. Nesses casos, é necessário acionar imediatamente o serviço de Zoonoses para o recolhimento adequado.