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É capaz de desvendar? Confira cinco livros de Agatha Christie para celebrar o legado da Dama do Crime

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BHAZ preparou uma lista com cinco livros para celebrar os 134 anos da Dama do Crime (Reprodução)

Era uma tarde tranquila quando você, caro leitor, recebeu este convite para embarcar em uma jornada pelas histórias mais enigmáticas de Agatha Christie. Seja dentro de um trem luxuoso, em uma ilha isolada ou em uma mansão repleta de segredos, a autora sempre encontra a maneira perfeita de nos levar para o coração do mistério.

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Para celebrar os 134 anos do nascimento da Dama do Crime, comemorado neste domingo (15), o BHAZ preparou uma lista com cinco romances policiais da escritora.

Prepare-se, então, caro leitor, para uma viagem por algumas das melhores obras de Christie. Ao lado de Hercule Poirot, com seus métodos excêntricos e bigodes impecáveis, ou da astuta Miss Marple, você está prestes a entrar para o mundo dos detetives, onde nada é o que parece e todos têm algo a esconder. O destino final? A verdade — mas só para aqueles que conseguirem juntar todas as peças.

Confira a lista abaixo:

E não sobrou nenhum

“E Não Sobrou Nenhum”, um dos romances mais célebres de Agatha Christie, se passa na misteriosa Ilha do Soldado. Dez pessoas, sem qualquer aparente ligação entre si, são convidadas por um enigmático anfitrião, o sr. Owen. Ao longo dos dias, segredos sombrios de cada personagem vêm à tona, criando um ambiente de desconfiança e tensão. A estadia se torna um verdadeiro pesadelo quando mortes inexplicáveis começam a acontecer.

IA recria como seria E Não Sobrou Nenhum (IA/Divulgação)

Sem comunicação com o continente, devido a uma forte tempestade, os personagens se veem presos em uma contagem regressiva mortal, onde caem um por um, como peças de dominó. As mortes seguem os versos de uma antiga rima infantil, aumentando ainda mais o clima de mistério e pavor. Nesse enredo, Agatha Christie se parece com uma mestre de marionetes, movendo os fios com precisão cirúrgica, entrelaçando suspense e perigo que se intensificam a cada instante.

Convite para um Homicídio

“Convite para um Homicídio”, publicado em 1950, é um dos romances de Agatha Christie que apresenta a detetive amadora Miss Marple. A história começa com um anúncio de jornal, publicado na pacata vila de Chipping Cleghorn, que convida os moradores para um “jantar” na casa dos Crackentorpe. O anúncio é enigmático e promete uma noite de revelações, mas, ao invés de uma refeição, os convidados se deparam com um assassinato.

IA recria como seria a Convite para um Homicídio (IA/Divulgação)

Durante o evento, a anfitriã, Miss Letitia Blacklock, é baleada em sua própria casa. A trama se desenrola com Miss Marple investigando o crime, descobrindo que a vítima não era o alvo pretendido e que o assassinato foi parte de um plano mais complexo. A história é uma intrincada teia de segredos e mentiras, com Miss Marple usando sua perspicácia para desmascarar o culpado entre os diversos convidados, revelando uma trama cheia de reviravoltas e surpresas.

A Casa do Penhasco

Uma semana de férias no ensolarado litoral da Cornualha parecia ser o cenário ideal para marcar o fim da brilhante carreira de Hercule Poirot, ao lado de seu fiel amigo, o capitão Hastings. A tranquilidade, no entanto, é abalada quando eles conhecem a senhorita Nick Buckley, uma jovem rebelde e herdeira da Casa do Penhasco. O encontro seria inofensivo, caso não fosse um detalhe: Buckley revela ter escapado da morte diversas vezes nos últimos dias.

IA recria como seria a Casa do Penhasco (IA/Divulgação)

Seriam esses incidentes apenas fruto do acaso, ou havia algo mais sinistro em jogo? Intrigado e desafiado pelo mistério, Poirot decide adiar seus planos de aposentadoria para enfrentar mais um enigma repleto de perigo, onde cada pista o leva a uma verdade ainda mais obscura. Christie, com sua maestria, conduz o leitor por um caminho de suspense crescente, enquanto Poirot se vê envolvido em mais um caso que coloca à prova todo o seu brilhantismo.

O Assassinato de Roger Ackroyd

“O Assassinato de Roger Ackroyd”, uma das histórias mais icônicos de Agatha Christie, se passa na pacata vila de King’s Abbott, onde uma sequência de mortes misteriosas abala a comunidade. A trama tem início com a morte de Ashley Ferrars, possivelmente envenenado por sua esposa, que, dias depois, também é encontrada morta em um aparente suicídio. O terceiro crime acontece quando Roger Ackroyd, um fidalgo industrial e amigo próximo de miss Ferrars, é brutalmente assassinado em sua mansão, Fernly Park, esfaqueado com uma rara adaga tunisiana de sua coleção particular.

IA recria como seria o Assassinato de Roger Ackroyd (IA/Divulgação)

O narrador da história, Dr. Sheppard, médico da vila, se vê envolvido no caso a partir das suspeitas de sua irmã, Caroline Sheppard, que acredita que todas as mortes estão conectadas. Intrigada com a relação entre miss Ferrars e Ackroyd, Caroline convence o famoso detetive belga Hercule Poirot, agora aposentado e em férias na vila, a investigar o caso.

Conforme Poirot mergulha na investigação, ele se depara com um labirinto de segredos, chantagens e obsessões. Uma carta reveladora deixada por miss Ferrars, vícios ocultos, interesses financeiros e uma série de novos suspeitos tornam a trama ainda mais complexa. A cada nova pista, Poirot é desafiado a usar sua perspicácia e genialidade para desmascarar o verdadeiro assassino.

O Natal de Poirot

“O Natal de Poirot” traz traz o detetive belga Hercule Poirot para uma atmosfera festiva com uma reviravolta mortal. A história tem uma linha cômica e se passa durante o Natal na mansão dos Lee, uma rica e disfuncional família inglesa. No entanto, a reunião familiar se transforma em um pesadelo quando Simeon é encontrado morto em seu escritório, esfaqueado com uma faca de cozinha.

IA recria como seria o Natal de Poirot (IA/Divulgação)

Poirot é chamado para investigar o assassinato e logo se depara com uma rede de intrigas e disputas familiares. À medida que ele examina os suspeitos, descobre segredos enterrados e motivos ocultos entre os parentes, todos com suas próprias razões para desejar a morte de Simeon, assemelhando-se à obra mais famosa de Christie, “O Assassinato no Expresso do Oriente”.

Amanda Serrano

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.
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