A Polícia Civil confirmou ter prendido um homem de 34 anos, suspeito de tráfico de drogas, homicídio e roubo a bancos. As apurações indicam que ele estaria envolvido em pelo menos 70 assassinatos provenientes de conflitos em razão do tráfico de drogas na região do Barreiro, em Belo Horizonte, e em Contagem, na região metropolitana.
Kiko, como é conhecido, foi preso em flagrante com uma quantidade significativa de drogas. O homem estaria traficando no intuito de arrecadar uma quantia em dinheiro para adquirir armamentos e veículos que seriam usados em roubo a bancos. Ele cumpria pena em regime semiaberto há aproximadamente seis meses, sendo que o mesmo teria cumprido pena em regime fechado durante 13 anos.
Foram apreendidos na casa do investigado, além da droga (17 tabletes de cocaína, com cerca de um quilo cada; sete embalagens contendo três quilos também de cocaína), duas pistolas, uma calibre 380 e outra Glock calibre 40, três rádios comunicadores, balança de precisão, prensa e equipamentos para o embalo e preparo da droga, além de um veículo.
Apurou-se, ainda, que em razão de uma suposta “guerra” proveniente de inimigos de facções diversas do tráfico de drogas e outros crimes, mesmo quando cumpria sua pena em regime semi aberto, o suspeito andava sempre armado e continuava a praticar crimes com o objetivo de financiar o grupo criminoso do qual faz parte, especializado em roubo a bancos em Minas.
O delegado João Prata, responsável pelas investigações, explicou como foi realizada a prisão. “Cientes da localização do suspeito, nossa equipe realizou campana e conseguimos monitorar o indivíduo. Em um momento oportuno, foi possível avistá-lo saindo de um imóvel com uma sacola preta nas mãos, momento este em que foi realizada a abordagem dentro de um veículo Toyota Corolla, onde encontramos um tablete de cocaína no banco do passageiro” contou.
Kiko foi autuado e responderá na Justiça pelas práticas de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi preso e encaminhado ao Sistema Prisional, onde já se encontra à disposição da Justiça. Os casos ligados aos homicídios serão encaminhados ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) para investigação e apuração dos fatos.
Da Polícia Civil