Bacalhoada de Páscoa deve ficar 15% mais cara neste ano em BH; veja preços médios

Bacalhau
O que apresentou maior aumento foi a posta do bacalhau saithe (FOTO ILUSTRATIVA: Banco de imagens/Envato)

Não são só os ovos de chocolate que devem encarecer a Páscoa neste ano. O preço do bacalhau também está em alta em Belo Horizonte, em comparação com o ano passado. É o que aponta pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG).

Segundo o levantamento, realizado entre os dias 18 de março e 6 de abril de 2022, o preço médio dos bacalhaus aumentou, em média, 15,06% em 2022. O que apresentou maior aumento foi a posta do bacalhau saithe, que disparou em 50,09% em relação a 2021, com o preço médio indo de R$ 48,68 aR$ 73,06.

Atrás da posta, está o filé do saithe, cujo preço médio aumentou em 47,14%: de R$ 49,82, o kg foi para R$ 73,31. Depois vem o lombo do bacalhau porto, que foi de R$ 127,85 para R$ 157,60, um salto de 23,27%. A posta do mesmo peixe registrou aumento de 20,34%.

O menor aumento de preço entre os bacalhaus, segundo o Ipead, é do lombo do bacalhau porto. O kg do peixe foi de R$ 131,29 em 2021 para R$ 133,74 em 2022, uma variação de 1,86%.

Ipead
Todas as opções de bacalhau estão mais caras (Reprodução/Ipead)

Mais produtos

A pesquisa do instituto também fez o levantamento dos preços de outros alimentos típicos da Páscoa, além do chocolate. A conclusão foi que o preço médio de todos os produtos subiu em relação a 2021, sendo que a batata inglesa apresentou a maior variação.

A batata foi de R$ 4 o kg para R$ 5,93, uma variação de 48,25%. O preço da embalagem de 500 ml de azeite de oliva aumentou em 24,67%; o da caixa de uma dúzia de ovos de galinha, 21,61%; e o da sardinha em lata, com 130 gramas; 23,72%.

Outros produtos
Pesquisa reuniu outros alimentos comuns na Páscoa (Reprodução/Ipead)

Por fim, o Ipead recomenda que o consumidor avalie os preços antes de fechar qualquer negócio e, se for o caso, esteja preparado para substituir alguma marca ou produto. “Agindo desta forma o consumidor fará o melhor uso do orçamento dispendido e, consequentemente, ampliará o seu poder de compra”, defende o instituto.

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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