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Bebê morre de coqueluche em Belo Horizonte

05/10/2024 às 11h17
Coqueluche afeta principalmente crianças pequenas (Fábio Marchetto/SES-MG)

Um bebê de um mês morreu, nessa quarta-feira (2), vítima de coqueluche, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela Prefeitura de BH, nesse sábado (5). Esse é o segundo óbito pela infecção respiratória em Minas Gerais neste ano.

Segundo a PBH, em 2024, foram confirmados, até o momento, 160 casos de coqueluche na capital, e a Secretaria Municipal de Saúde acompanha o cenário epidemiológico da doença. Em 2022 e 2023 não houve registros de coqueluche na cidade.

A primeira morte por coqueluche do estado ocorreu em julho, em Poços de Caldas, na região Sul. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o bebê de dois meses ainda não havia recebido nenhuma dose da vacina contra a doença, e a mãe da criança também não foi vacinada com dTpa (imunizante que protege contra difteria, o tétano e a coqueluche na gestação).

BH amplia vacinação

A prefeitura de BH informou que a cobertura vacinal contra a coqueluche no município está abaixo do ideal, sendo que apenas 68% dos bebês menores de um ano receberam a vacina. Além disso, apenas 59,7% das crianças com 15 meses tomaram o imunizante, enquanto aquelas com quatro anos correspondem a 60,4%.

Ainda conforme a prefeitura, é importante que as gestantes também se vacinem. Isso porque “a imunização produz anticorpos para mãe e bebê, resultando em uma proteção nos primeiros meses de vida até que a criança inicie o esquema vacinal, aos dois meses”.

Como forma de prevenção e seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS), BH ampliou, temporariamente, a aplicação da vacina contra a coqueluche para grupos específicos. Agora, profissionais da saúde que atuam em atendimentos de ginecologia, obstetrícia, pediatria, além de doulas e trabalhadores de berçários e creches com crianças de até quatro anos, poderão receber o imunizante.

Vale ressaltar que a vacinação infantil contra coqueluche é feita com três doses pentavalente aos dois, quatro e seis meses, seguidas de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos quatro anos. Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o imunizante para gestantes e puérperas com a dTpa.

Desde a ampliação, em junho deste anos, já foram aplicadas cerca de 19 mil doses. A vacina está disponível nos centros de saúde da capital e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Os endereços podem ser verificados no site da PBH.

Editado por: Pedro Rocha Franco

Ana Magalhães

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e do programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiária do BHAZ desde agosto de 2024.
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Ana Magalhães

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Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e do programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiária do BHAZ desde agosto de 2024.

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