O ano de 2022 já começou com mais uma alta no custo de vida do belo-horizontino, com o valor médio da cesta básica já chegando a R$ R$ 637,20, mais da metade de um salário mínimo. Os dados são de estudo conduzido pelo Ipead (Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG), da UFMG, referente ao mês de janeiro.
De acordo com as pesquisas, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) revelou uma alta de 2% no custo de vida na capital mineira. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços de produtos e serviços, que são agrupados em 11 itens agregados.
Os maiores destaques em termos de variação foram as altas de 10,25% para alimentos in natura, 3,08% para despesas pessoais, 2,7% para artigos de residência, 2,54% para transporte, comunicação, energia elétrica, combustíveis, água e IPTU e 1,21% para saúde e cuidados pessoais.
Já no sentido oposto, destaca-se a queda de 1,71% para bebidas em bares e restaurantes. A pesquisa ainda aponta que o principal fator que aumentou o custo de vida na capital em janeiro foi o aumento do custo do profissional de serviço doméstico, com alta de 10,18% no mês.
Inflação
A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,79%, sendo que a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2% e 5%.
O custo da cesta básica em BH apresentou aumento de 4,66% e os principais responsáveis por essa alta foram a batata inglesa (33,13%), o chã de dentro (4%) e o tomate santa cruz (18,51%).
A taxa Selic continua em 9,25% ao ano, desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), entre os dias 07 e 08 de dezembro de 2021.
As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês anterior.
Com UFMG