Idosa viaja para Guarapari e casa é invadida pela 4ª vez; coleção de pelúcias Parmalat é furtada

06/03/2025 às 16h47 - Atualizado em 06/03/2025 às 18h17
(Acervo prória + reprodução redes sociais)

Se você foi uma criança nos anos 1990, provavelmente está familiarizado com o fenômeno dos bichinhos de pelúcia da Parmalat, uma febre entre os consumidores da época. A cuidadora de idosos Geovana Aparecida Medeiros, 63 anos, de Belo Horizonte, guardou com carinho a coleção completa dos mamíferos por anos, até que teve as pelúcias furtadas quando a casa dela foi invadida por criminosos.

Ela procurou a polícia nesta terça-feira (4), quando voltou de viagem de Guarapari, no Espírito Santo, onde passou o feriado de Carnaval. Aos militares, ela disse que foi surpreendida ao chegar em casa. “Já percebi algo de estranho do lado de fora. Tinha pedaços da minha orquídea e bijuterias no chão. O portão da garagem estava normal. Não tinha sinal de arrombamento. Quando subi as escadas que da acesso à minha casa vi outros objetos jogados”.

Veja também


A cuidadora de idosos se surpreendeu ainda mais quando entrou na casa. “A porta de madeira estava quebrada e arrombada. Todos os cômodos revirados. Armários e gavetas abertos. Muita coisa no chão. Levaram um conjunto de panelas novos, minha TV de 32 polegadas, botijão de gás, um aspirador de pó, secador e prancha de cabelo, e vários outros objetos”.

Os criminosos também pegaram e comeram produtos e bebidas que estavam dentro da geladeira. “Eles beberam um suco, deixaram a garrafa no quarto do meu filho e ainda defecaram no quintal da minha casa antes de irem embora”. A idosa ficou chateada quando chegou no quarto dela. Além de muitos objetos e eletroportáteis furtados, os criminosos também levaram alguns objetos de coleção. “Eu tinha a coleção completa dos ursos de pelúcia da Parmalat. Ficaram todos esses anos comigo, embaladinhos. Eu também tinha coleção de moedas antigas e carrinhos do jornal Super.”

Na época em que a coleção da Parmalat foi lançada, a marca fez uma campanha que trocava recortes dos códigos de barra dos produtos pelas pelúcias. Foram 21 ao todo. Sobraram apenas 9 na casa da Geovana após o furto.

Insegurança

A residência fica no bairro Dom Silvério, na região Nordeste de Belo Horizonte. A casa tem câmeras de segurança, mas estão com defeito e não registraram o furto. Essa é a quarta vez que a casa é invadida por criminosos. “Eu não aguento mais. Já fiz o quarto boletim de ocorrência. E a Polícia Civil nunca veio aqui fazer perícia. Dessa vez ta cheio de digital aqui. Tem provas”. Desabafou Geovana.

Em nota, a Polícia Civil disse que “apura as circunstâncias e autoria do furto ocorrido na manhã de hoje (6/3), no bairro Dom Silvério, em BH. Outras informações poderão ser repassadas ao final das investigações”.

Isabella Guasti

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023. Vencedora do prêmio CDL/BH de jornalismo 2024.

Isabella Guasti

Email: [email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023. Vencedora do prêmio CDL/BH de jornalismo 2024.

Asafe Alcântara

Email: [email protected]

Coordenador de mídias digitais e repórter, no BHAZ, desde setembro de 2021. Atualmente concilia como repórter na Record TV Minas. Jornalista graduado pelo UNI-BH, com experiência em redações de veículos de comunicação, como RedeTV! BH, TV Band Minas, TV Alterosa, TV Anhanguera (afiliada Globo GO), TV Justiça e CNN Brasil.

Mais lidas do dia

Leia mais

Acompanhe com o BHAZ