Alunos do Colégio Loyola, em Belo Horizonte, levaram o nome da capital mineira para o outro lado do mundo – mais precisamente para Seul, capital da Coréia do Sul, onde ocorreu a final da Olimpíada Internacional de Matemática da Ásia. A competição reúne estudantes de todo o mundo, e os brasileiros trouxeram para casa mais de 20 medalhas.
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De acordo com Rita Carvalho, professora e coordenadora do departamento de matemática do Colégio Loyola, a escola levou 29 estudantes, com idades entre 14 e 17 anos, para representarem a instituição. Foram três dias de programação, entre 27 e 30 de julho, em que os alunos vivenciaram um verdadeiro intercâmbio com outras culturas.
A competição é uma iniciativa conjunta de três das melhores instituições internacionais de Matemática: Asian Mathematical Olympiad Union, The China Education Research Association e The Hong Kong Mathematical Olympiad Association.
Os vencedores foram selecionados por meio uma prova de cálculo realizada no último dia 28. Os alunos do Loyola conquistaram duas medalhas de prata e 20 de bronze. Um dos medalhistas de prata conquistou a maior nota entre os brasileiros, ganhando o prêmio de destaque internacional da competição.
“Eles se sentiram muito felizes de terem participado. Não só pela prova mas por todo o legado cultural que ganharam participando do evento”, comenta Rita. A educadora reforça que competições como essa estimulam a autonomia e formam estudantes mais preparados.
“Quando o aluno participa de um evento como esse faz com que ele fique em outro patamar, porque precisa estudar mais, se dedicar mais. Eles também ficam mais autônomos, mais criativos e buscam o conhecimento. Um aluno desse em sala de aula, aumenta o nível da turma inteira, porque faz perguntas mais interessantes, então tem um impacto”, avalia.
Ainda segundo a coordenadora, depois das provas os estudantes participaram de uma série de atividades culturais, visitando templos budistas, vilas e palácios locais. Para ela, os benefícios da competição ultrapassam os limites acadêmicos.
“Aqui a gente valoriza muito a questão do cidadão global. Queremos formar alunos para o mundo, com respeito em relação a outras culturas, outras religiões. Por isso participar de um evento como esse, entender outras culturas, isso faz com que ele cresça culturalmente e historicamente”, explica.