Comitê define estratégia para obras contra enchentes na Tereza Cristina

Comitê enchentes Tereza Cristina
Operacionalização das obras será feita pelas prefeituras de BH e Contagem (Rodrigo Clemente/PBH + Amanda Dias/BHAZ)

Da PBH

As estratégias para a execução das obras de prevenção de enchentes na avenida Tereza Cristina foram definidas nesta quinta-feira (25), durante reunião de membros do Comitê Gestor criado para discutir a situação. De acordo com a decisão, as prefeituras de Belo Horizonte e de Contagem serão as responsáveis por operacionalizar os procedimentos para o controle das cheias. Já o Governo de Minas construirá as unidades habitacionais para realocar famílias que precisarem ser removidas das áreas de inundação.

Participaram do encontro o vice-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, e a prefeita de Contagem, Marília Campos, além do grupo técnico. Também foi pauta da reunião a elaboração de um Termo de Cooperação Técnica para a execução das obras de macrodrenagem, que será analisado, ajustado e validado pelos dois municípios e pelo governo mineiro.

As obras serão feitas com R$ 298 milhões vindos do acordo judicial com a mineradora Vale para a reparação de estragos causados pelo rompimento de barragem em Brumadinho, firmado pelo governo estadual. Inicialmente, serão repassados cerca de R$ 62 milhões para BH e R$ 98 milhões para Contagem para a execução das obras. As prefeituras também entrarão com contrapartida para viabilizar os projetos.

Acordo

Com os recursos, será viabilizado o projeto de macrodrenagem do córrego Ferrugem, que prevê a conclusão da bacia da Rio Volga, no bairro Riacho, e a construção de duas bacias, sendo uma na Vila PTO e outra na Vila Itaú, em Contagem. Em Belo Horizonte, será construída a terceira bacia de detenção, na Vila Sport Club, além de um Parque Linear, na Vila Madre Gertrudes.

“A nossa possibilidade de fazer esse trabalho a três mãos entre o Estado, a prefeitura de Contagem e a de Belo Horizonte mostra o interesse dos três órgãos em resolver o problema”, afirmou o vice-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman.

Todos os equipamentos terão a capacidade de represar 755.155 m³ de água das chuvas que serão gradativamente escoadas. Após a conclusão das obras, o comitê garante que serão evitados alagamentos e transbordamento do córrego Ferrugem e do ribeirão Arrudas.

Os projetos já foram aprovados pelo grupo de trabalho e, no momento, estão sendo definidos os prazos para a orçamentação das obras a serem executadas nos dois municípios. Também serão realizadas visitas aos locais de implantação das bacias de detenção. E, a partir de então, será elaborada a documentação necessária para a licitação das intervenções.

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