O Aeroporto Internacional de Confins, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, aparece em oitavo lugar em um ranking produzido pelo Ministério dos Transportes com base na qualidade da estrutura e dos serviços prestados. Ao total, 15 aeroportos foram avaliados na pesquisa feita durante os três últimos meses do ano passado. Mais de 14 mil pessoas opinaram para possibilitar a elaboração da lista.
A Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro mede a satisfação dos usuários em 38 itens de infraestrutura, atendimento, serviços e itens de gestão dos principais aeroportos do Brasil a cada três meses. O mapeamento permite ao governo monitorar o desempenho dos terminais e a percepção do usuário sobre o serviço, além de oferecer bases para o planejamento de políticas públicas para o setor.
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado em Curitiba, aparece na primeira colocação geral da última lista divulgada. A nota do aeroporto é 4,72, em uma escala de 1 a 5.
Já o Aeroporto de Confins alcançou nota 4,23. As entrevistas foram feitas antes da inauguração das obras no terminal, que ganhou novas pontes de embarque e ampliou a área de desembarque, entre outras mudanças significativas.
Entre os indicadores avaliados estão a cordialidade e prestatividade dos funcionários, sanitários limpos e melhores informações nos painéis de esteiras de restituição de bagagem. A entrega de bagagens com mais integridade, o tempo de fila na emigração e a satisfação com o tempo em filas também fazem parte dos itens.
A pequisa com os aeroportos foi realizada nos meses de outubro, novembro e dezembro do ano passado. Ao todo, foram ouvidos 14.085 passageiros nos 15 aeroportos que movimentam 80% dos viajantes. O levantamento é realizado pela Praxian – Business & Marketing, responsável pela pesquisa de campo, e o seu nível de confiança é de 95%, com menos de 5% de margem de erro.
O que precisa melhorar
Desde 2013, o Ministério dos Transportes realizou 16 rodadas de pequisa. As notas médias do 4º trimestre foram as melhores em quaro anos . E dos seis agrupamentos de indicadores que medem a qualidade dos serviços aeroportuários, os passageiros deram notas médias superiores a 4 a cinco deles. O grupo que não alcançou a média mínima estabelecida pelo Governo Federal é o chamado “Facilidades ao Passageiro”, que reúne oito indicadores para medir a qualidade do estacionamento, lanchonetes, restaurantes, comércio em geral e a disponibilidade de caixas eletrônicos, bancos e casas de câmbio. Os passageiros deram nota 3,5 ao agrupamento.
Os demais agrupamentos superaram a meta. O melhor deles é o “Órgãos Públicos” (seis indicadores), que mede a qualidade dos serviços públicos dentro dos aeroportos, com nota 4,49; seguido pelo “Companhias Aéreas” (seis indicadores), com 4,28%; “Infraestrutura Aeroportuária” (16 indicadores), com 4,22; e “Transporte Público” (um indicador), com 4,09.Dos 38 indicadores que compõem estes agrupamentos – incluído o indicador em que o passageiro registra uma nota de 1 a 5 sobre a satisfação geral do passageiro, 29 tiveram notas médias maiores de 4.
Com Ministério dos Transportes
