Diretoria da Faculdade de Direito da UFMG despeja trabalhadora sem ordem judicial

OAB-MG/Divulgação

Uma trabalhadora da Faculdade de Direito da UFMG, na região Central de Belo Horizonte, teve seus equipamentos e instrumentos de trabalho despejados da unidade na tarde deste sábado (7). A mulher, responsável pela lanchonete da unidade há cerca de cinco anos, recebeu apenas um telefonema afirmando que todos seus pertences – geladeiras, fornos, freezer, entre outros – haviam sido retirados da faculdade e colocados na calçada.

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Segundo a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais), a trabalhadora não foi intimada, assim como a diretoria fez o despejo sem uma ordem judicial. “Desde o início do semestre ela tem sido ilegalmente intimidada por pessoas da direção da faculdade, que se recusam a fazer tratativas mínimas para que ela saia de seu local de sustento com um mínimo de segurança que os preceitos da dignidade humana determinam”, afirma o advogado Thales Augusto Viote.

Conforme Viote, a profissional assumiu a lanchonete da faculdade há cerca de cinco anos, quando o então titular do estabelecimento saiu. Ela trabalhava como faxineira do local e, com o auxílio de familiares, assumiu a direção. Desde então a atividade se tornou o principal sustento da família.

A Polícia Militar foi acionada e apurou que a ordem teria sido dada pela direção da faculdade.

O Bhaz entrou em contato com o celular de plantão da assessoria da UFMG, mas não havia sido atendido até a publicação desta reportagem

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