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A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu uma mulher de 40 anos, suspeita de orquestrar um esquema que desviou cerca de R$ 35 milhões de três empresas do mesmo grupo econômico do qual ela era sócia. A prisão ocorreu nessa terça-feira (26), em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. Além dela, outras quatro pessoas suspeitas de participação nos crimes também foram presas.
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita teria criado operações financeiras fictícias nas empresas do grupo, transferindo milhões de reais para outro CNPJ e, posteriormente, para a própria conta. Após isso, a mulher usava o dinheiro para comprar bens valiosos, como joias, relógios e bolsas de grife, em Dubai e trazer para o Brasil, onde revendia em uma joalheria da qual também era sócia.
Ela teria contado com a ajuda de outros funcionários do grupo para falsificar documentos, planilhas, informações e saldos bancários a fim de fazer as transações. A investigada também teria recebido a auxílio direto de familiares, quatro empregadas domésticas e comerciantes para comprar os itens de alto luxo em Dubai.
A mulher iniciou o esquema em 2020, dois anos após se tornar sócia do grupo. Em um primeiro momento, ao ser confrontada pelas vítimas, a suspeita devolveu cerca de R$ 4 milhões em bens de alto valor, além de R$ 800 mil por meio de Pix. No entanto, após negar que não tinha feito nada e não devolver o restante do dinheiro, um dos representantes legais do grupo denunciou a suspeita à polícia.
Ao todo, a operação policial resultou em cinco mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão.
Além de Samira, os pais e o marido e o marido dela também foram presos. O BHAZ tenta localizar as defesas dos suspeitos. O espaço segue aberto caso queiram se manifestar.