Tem cerveja, mas falta vasilhame. A falta de garrafas na cor verde tem dificultado e pode até mesmo comprometer o abastecimento de bares em Belo Horizonte. A informação foi divulgada ao BHAZ por Mateus Daniel, presidente da Abrasel-MG (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais).
“A pior fase do vidro já passou. Conversei com o pessoal da [cervejaria] Ambev e o maior problema agora está com as garrafas verdes. Hoje elas são as queridinhas do pessoal e durante a pandemia de Covid-19 tivemos o lançamento de duas novas marcas que utilizam a cor verde”, diz.
A dificuldade em obter os vasilhames de cor verde se dá, segundo Mateus, pelo “desequilíbrio na cadeia produtiva”. “Você pode ver que tem fábricas parando de produzir por falta de suprimentos em diversos setores. No nosso, aumentou o consumo de cerveja e não estão conseguindo repor na mesma velocidade”.
Cerveja
O presidente da entidade esclarece que a cerveja não está em falta. “A dificuldade está em conseguir o vasilhame. A produção da bebida está ok. A cerveja em garrafa é tradição, principalmente, nos bares. As garrafas na cor marrom estão tranquilas”, comenta.
Para reduzir a dificuldade enfrentada pelo setor, Mateus diz que os comerciantes estão focando na devolução do vasilhame pelo cliente. “O retornável tem sido o foco. O consumidor paga mais barato do que quando o vasilhame é descartável”.
