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Fotógrafa de BH registra nascimento raro de bebê empelicado e imagens impressionam

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bebê empelicado
Segundo a revista científica Case Reports in Obstetrics and Gynecology, as chances disso acontecer é de um a cada 80 mil nascimentos (Paula Beltrão/Divulgação)

A chegada de um bebê costuma ser um momento de muita emoção para quem o acompanha. Um nascimento em especial, registrado em Belo Horizonte, vai ficar marcado para sempre na memória da fotógrafa familiar Paula Beltrão, que registra partos há pelo menos 10 anos.

Imagens divulgadas por ela no Instagram mostram o bebê nasceu empelicado, ou seja, envolvido pela bolsa amniótica. Segundo a revista científica Case Reports in Obstetrics and Gynecology, as chances disso acontecer é de um a cada 80 mil nascimentos.

“A mãe não pôde viver o parto normal, mas o respeito e a humanização estiveram presentes. No momento da cesárea, a equipe percebeu que a bolsa estava protusa e foi tirando o bebê bem devagarinho. Nas imagens dá pra perceber que ele [o bebê] entendeu que estava nascendo. Foi esticando um bracinho, mexendo a cabecinha com o apoio da obstetra, se espreguiçou e a bolsa rompeu”, narra a fotógrafa, ao BHAZ.

Os pais da criança não quiseram ser identificados na reportagem, mas permitiram o uso das imagens.

‘Cada nascimento é importante’

A fotógrafa conta, ainda, que a mãe estava grávida de gêmeos, mas que só o segundo bebê nasceu ainda dentro da bolsa. Para ela, os registros mostram “a força feminina e o poder da natureza”.

“Independente do número de bebês que fotografei, que somam mais de mil, cada nascimento é importante. É através desses registros que a mãe vai poder reviver os momentos que ela não pôde, devido as emoções envolvidas no nascimento”, enfatiza Paula.

No Instagram, as imagens impressionantes que mostram o bebê dentro da bolsa somam mais de seis mil curtidas. A fotógrafa conta que os pais ficaram emocionados ao ver o resultado do ensaio que tanto a emocionou.

“Acho que quando uma imagem viraliza é porque, de alguma forma, ela te tocou. As pessoas se identificaram com a beleza do ser. Os pais ficaram muito felizes em ver que todo o projeto que eles pensaram foi alcançado e, principalmente, que os bebês chegaram saudáveis”, comemora a fotógrafa.

Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.
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