Quem come e se labuza mostra apetite, vontade. Pode ser sinal de fome, impulso ou desejo. Todas as palavras são adequadas na descrição do desfile do Quando Come Se Lambuza deste sábado (10), que arrebata milhares de foliões na avenida Afonso Pena, no Centro da capital mineira.
Com mais de 200 ritmistas e 30 integrantes na ala de dança e cheer, o QCSL apresenta uma energia contagiante e incrível diversidade de gêneros musicais durante o cortejo. Em 2024, ano em que completa uma década no Carnaval de BH, o bloco aposta na MPB, a “Música PraPular Brasileira”, como guia da festa azul e rosa.
Quem como de tudo não passa fome!
Um dos maiores coletivos de Belo Horizonte, o QCSL surgiu em 2014, no aniversário do fundador, André Álvares. Como ele já atuava como mestre de bateria em outros blocos, decidiu fazer uma festa de pré-carnaval para celebrar a data.
O apelido do empresário é Melado. Ao pensar em um nome para o evento, um amigo se lembrou do ditado: “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”. O que surpreendeu o fundador é que, com a divulgação nas redes sociais, mais de mil pessoas apareceram na festa, no bairro Santa Efigênia.
Desde então, o QCSL deixou de sair às ruas no pré-carnaval e entrou oficialmente na festa, agitando os sábados de Carnaval em BH com a bateria Lambuzada. Neste ano, o bloco saiu da avenida Afonso Pena, entre a rua São Paulo e a avenida Amazonas, às 9h, em direção à avenida Álvares Cabral.