Golpista se passa por dono, aluga imóvel para diferentes pessoas em BH e marca entrada de inquilinos para mesmo dia

22/03/2025 às 11h40 - Atualizado em 22/03/2025 às 16h54
proprietário condenado indenizar inquilinos
A Polícia Civil investiga o caso. (Foto ilustrativa: Mirna de Moura/TJMG)

Pelo menos três pessoas, duas mulheres de 21 anos e um homem de 25, foram vítimas do “golpe do falso aluguel” em Belo Horizonte. De acordo com a denúncia, feita nessa sexta-feira (21), um homem estaria alugando o mesmo imóvel para pessoas diferentes.

Segundo registro da Polícia Militar, as vítimas conversaram com o autor sobre o aluguel de um apartamento localizado no bairro Pindorama, região Noroeste de BH, pelas redes sociais. O homem teria enviado fotos do imóvel e maracado visitas ao local sem levantar suspeitas.

Na hora de fechar o negócio, o homem exigia quantias para que a residência fosse reservada. Juntas, as vítimas transferiram mais de R$ 1.500 via pix ao golpista. Depois de receber, o homem marcou a data da mudança dos três para a sexta-feira e bloqueou os contatos.

O suspeito também não assinou contrato com nenhum dos locatários.

O caso de estelionato está sendo investigado pela Polícia Civil, que reforça que o registro do crime está “condicionado à formalização da representação criminal das vítimas”. O suspeito ainda não foi localizado.

Já no dia de entrar no apartamento, as vítimas se encontraram na portaria e perceberam o golpe. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu contato com a ex-esposa do golpista e real proprietária do apartamento. Segundo ela, o homem estaria divulgando as fotos da casa sem autorização nas redes sociais para aplicar o golpe.

Nota da Polícia Civil na íntegra

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que foi registrada ontem (21), no bairro Pindorama, em BH, ocorrência sobre o fato. A PCMG esclarece que o crime de estelionato é de ação penal pública condicionada à formalização da representação criminal das vítimas, conforme determinação legal, para a instauração de inquéritos.

Portanto, a instituição orienta que todo cidadão lesado procure a delegacia de polícia mais próxima de sua residência para formalizar a representação, apresentando provas/documentos que possam subsidiar a investigação.

Isabella Guasti

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023. Vencedora do prêmio CDL/BH de jornalismo 2024.

Isabella Guasti

Email: [email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023. Vencedora do prêmio CDL/BH de jornalismo 2024.

Mais lidas do dia

Leia mais

Acompanhe com o BHAZ