Um homem de 36 anos baleou dois adolescentes nessa sexta-feira (13) na saída de uma escola do bairro Nova Gameleira, em Belo Horizonte. Testemunhas disseram à Polícia Militar que o suspeito tentou sequestrar a menina e, quando um menino que dizem ser o namorado a defendeu, foi baleado.
O homem acertou o primeiro tiro na garota depois de tentar colocá-la no carro e não conseguir. Ao ver a menina caída no chão, ele atirou mais duas vezes nela e fugiu dirigindo o veículo. O adolescente morreu e a jovem está internada.
De acordo com a equipe médica, o tiro perfurou a clavícula esquerda do garoto e a bala se alojou no coração dele. A Polícia Civil informou, em nota ao BHAZ, que “o corpo do adolescente, de 15 anos, foi liberado à família pelo Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette” (leia a nota na íntegra abaixo).
A menina de 17 anos teve quatro perfurações, sendo duas nas nádegas e duas no lado esquerdo do tórax. Ela está internada no Hospital João XVIII.
Denúncia de estupro
Antes de passar por cirurgia, a garota conversou com policiais e disse que conhece o suspeito do crime e que ele a estuprou anteriormente. Ela disse que tem uma pasta com prints e fotos que poderiam ser usadas contra o homem e mostrou uma foto dele para facilitar as buscas.
A Polícia Militar conversou com a avó da adolescente. Ela informou que havia acabado de falar com o suspeito e que ele teria negado a autoria do crime.
A corporação conseguiu localizar o provável veículo utilizado pelo suspeito. O carro tem queixa de furto e roubo. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime.
Nota da Polícia Civil na íntegra
Bom dia, Andreza. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou inquérito para apurar o crime ocorrido na tarde de ontem (13/5), no bairro Vila Nova Gameleira, na capital. A investigação, que apura a autoria, motivação e dinâmica dos fatos, tramita no Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo do adolescente, de 15 anos, foi liberado à família pelo Instituto Médico-Legal dr André Roquette. Em relação ao estado de saúde da adolescente, a PCMG não informa.