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Idosa é levada para João XXIII após ser atacada por pit bull no bairro Santa Tereza, em BH

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idosa atacada por cachorro no santa tereza
Idosa foi atacada por cachorro a caminho da academia, no Santa Tereza (Reprodução/Google Street View)

Uma idosa de 62 anos foi atacada por um cachorro, aparentemente da raça pit bull, na manhã desta sexta-feira (14), no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte. O tutor passeava com o animal solto e sem focinheira no momento do ataque.

Segundo a Polícia Militar, o fato ocorreu na esquina da rua Ângelo Rabelo com a rua Mármore. O cão, de pelagem preta e branca, mordeu a idosa no rosto, pescoço e braço.

À polícia, uma testemunha disse que ouviu os gritos da vítima e chegou a agredir o cachorro, na tentativa de interromper o ataque. Pessoas que passavam no local ajudaram a idosa, e um professor de uma academia próxima a levou para o Hospital João XXIII.

Um morador do bairro relatou em um grupo de mensagens que ouviu uma gritaria vinda da rua no momento do ataque. “Quando eu vi, o cara do pit bull já estava descendo com ele de cabeça baixa, e a mulher estava sentada no chão, coitada, toda ensanguentada”.

De acordo com a Polícia Militar, as testemunhas disseram que o tutor pegou o animal pela guia e saiu do local sem prestar socorro. A corporação fez rastreamento no bairro Santa Tereza para encontrar o dono do cão, porém sem êxito.

Em nota, a Polícia Civil informou que está apurando “a identificação do tutor do cão e as circunstâncias em ocorreu lesão corporal sofrida” pela idosa. Até o momento, a corporação não conduziu ninguém à delegacia.

‘Questão é educar humanos’, defende especialista

Ao comentar o caso em que cães da raça pitbull atacaram a escritora Roseana Murray, em abril deste ano, o presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Reinaldo Veloso, avaliou que o centro da discussão não deve ser os animais, mas a responsabilização do tutor. “É importante que a sociedade saiba que não é questão de matar os animais, mas educar os humanos”.

“Os humanos é que têm que seguir a legislação vigente. O Brasil tem que deixar de ser um país de faz de conta e as pessoas precisam respeitar a legislação. A legislação é clara e diz que todos os animais de grande porte, como fila, rottweiler e pitbull, têm que andar em áreas comuns, que as pessoas frequentam, com focinheira, coleira, guia. E que seja confortável para os animais”, disse, em entrevista ao Repórter Brasil, da TV Brasil.

“A gente vê esses ataques de pitbulls constantemente por debilidade na hora de administrar e de cuidar, por parte dos próprios tutores. Ninguém nasce para o mal. Geralmente, o pitbull, quando tem essa agressividade, adquiriu do meio em que vive”, destacou Veloso. “O que a gente precisa é de um maior avanço nos recursos humanos, na fiscalização. Para evitar que isso aconteça novamente.”

Leia na íntegra aqui.

Com Agência Brasil

Andreza Miranda

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).
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