Idoso que sumiu na região Leste de BH é encontrado em Sabará

idoso desaparecido
Nilson Antônio da Silva, idoso desaparecido na região Leste de Belo Horizonte, foi encontrado em Sabará, a mais de 16 quilômetros de casa (Arquivo pessoal)

Nilson Antônio da Silva, idoso de 73 anos que estava desaparecido desde ontem (10) após sair na região Leste de Belo Horizonte, foi encontrado na tarde de hoje (11) em Sabará, a mais de 16 quilômetros de casa. Segundo Karla Silva, filha de Nilson, o idoso tentou entrar em uma casa acreditando ser a dele, momento em que a polícia foi acionada.

“Ele estava com a chave na cintura, que fica pendurada na roupa dele, e tentou abrir o portão de uma casa achando que era a dele. Os vizinhos estranharam e chamaram a polícia. Como eu já tinha denunciado no 190, os policiais fizeram uma abordagem mais tranquila, pois já sabiam do que se tratava. Ele conseguiu falar o endereço dele e o trouxeram para a casa da minha mãe”, explica ela ao BHAZ.

O idoso ainda não conseguiu contar a família o que aconteceu, pois se encontra muito confuso com a situação. Segundo a filha, Nilson sofre de Alzheimer, mas está sendo medicado.

“A gente não sabe se ele dormiu, se ele comeu, se alguém destratou ou ajudou ele, porque nem ele sabe explicar. Fisicamente ele tá com dor no corpo, chegou com muita fome e com cara de cansaço, já que andou a pé até Sabará. Ele ouviu a gente comentando e perguntou ‘o que aconteceu?”, conta Karla.

‘Saiu sozinho’

O idoso foi dado como desaparecido na tarde de ontem (10) após sair de casa na rua Fluorina, no bairro Pompéia, região Leste de Belo Horizonte. Ele tinha sido visto pela última vez por volta das 16h30, onde mora com a esposa e um dos filhos (veja aqui).

Nilson deixou a casa sem documentos. “Meu pai tem o costume de sair no portão com o cachorro e ir à padaria. Mas, ontem, minha mãe ficou preocupada porque ele saiu sozinho, sem dinheiro e sem documento”, narra a mulher.

Karla detalha que os sintomas do Alzheimer estavam estabilizados devido às medicações, mas não descarta um surto repentino. “Ele tem dias bons e dias ruins, mas conversa normalmente. De vez em quando fica aéreo e distante, às vezes esquece o nome das pessoas, mas nunca sumiu dessa maneira antes”, conta Karla.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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