Infração administrativa motivou a retirada da candidatura de Paulo Brant, diz PSB

Reprodução/Facebook

O ex-candidato Paulo Brant responde a uma condenação administrativa do Banco Central do Brasil, o que poderia manchar a imagem de um gestor público. Essa é a versão do prefeito Marcio Lacerda (PSB) para justificar a retirada da candidatura de Paulo Brant na reta final para o início das campanhas eleitorais.

Em nota divulgada na noite de segunda-feira (8), o PSB alega que Lacerda tomou conhecimento do fato somente na sexta-feira (5), data em que anunciou a retirada da candidatura de Paulo Brant.

O ex-candidato foi penalizado pelo Banco Central do Brasil por cometer infração grave na condução dos interesses do extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), conforme nota publicada pelo PSB.

Ao jornal Estado de Minas, o prefeito Marcio Lacerda afirmou sequer saber que Brant já havia passado pelo antigo banco público do Estado. “A verdade é que sequer constava passagem pelo Bemge no currículo dele”, afirmou Lacerda ao periódico.

Nesse sentido, o PSB afirma que, em entendimento conjunto com Marcio Lacerda, o fato “comprometeria profundamente a credibilidade da campanha e da proposta que seria levada à população”.

A nota esclarece ainda que uma das estratégias de Lacerda seria apresentar o então candidato Paulo Brant como um bom gestor, e que tal condenação “certamente seria fatal” para os planos.

O PSB divulgou ainda trecho da edição de 17 de dezembro de 2015 do Diário Oficial da União (DOU), no qual foi publicada a decisão do Banco Central do Brasil.

Diário Oficial da União
Diário Oficial da União

“Em decorrência dessa condenação, Paulo Brant está impedido de exercer por nove anos qualquer função de cargos de direção na administração ou gerência em instituições fiscalizadas pelo Banco Central. Isso significa, por exemplo, que Paulo Brant não pode exercer um cargo de gerente de banco”, acrescenta a nota divulgada pelo PSB.

O PSB afirma ainda que “lamentavelmente” o então candidato indicado por Marcio Lacerda declarou ao partido não haver qualquer restrição que pudesse prejudicar a campanha.

Em entrevista ao jornal Estado de Minas, publicada na segunda-feira (8), Paulo Brant afirmou se sentir desrespeitado com a conduta do partido. “Nunca imaginava o nível de desrespeito que tiveram comigo”.

Guilherme Scarpellini

Guilherme Scarpellini é redator de política e cidades no Portal BHAZ.

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