No momento em que Minas enfrenta sistemáticos ataques a ônibus orquestrados por facções criminosas, servidores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários invadiram, na tarde desta quarta-feira (6), o Palácio da Liberdade, que voltou a ser sede do Executivo.
Representantes das forças de segurança estão reivindicando recomposição salarial, fim do parcelamento dos salários e, ainda, do desvio de recursos do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM) para o caixa único do Estado. Depois da invasão, o grupo prometeu acampar nos jardins do palácio até que sejam abertas as negociações.
De acordo com o deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), que apoia o movimento, os servidores permanecem no Palácio da Liberdade até serem atendidos. Para Rodrigues, a política de segurança do governo Pimentel é “verdadeiro desastre”.
A invasão foi promovida por cerca de 3 mil servidores, mas no início da noite o número já tinha caído pela metade. Eles tão pedindo doações para se manterem no local, como barracas, cobertores e água. A maioria dos manifestantes é do interior de Minas.
