A Virada Cultura de Belo Horizonte reuniu quase 600 mil pessoas em diferentes pontos da cidade no último fim de semana. Os shows de Elza Soares, Criolo e Flávio Renegado se transformaram em assunto nas redes sociais, principalmente por causa do público que levou discussões políticas para a festa. A expressão “Fora Temer” foi uma das que mais ecoaram pela Praça da Estação, no Centro.
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O caráter politizado dos participantes da Virada, no entanto, dividiu as atenções com apenas um rapaz, pelo menos na internet. O jovem, que ainda não foi identificado, escalou um semáforo na avenida dos Andradas e ficou sentado no equipamento por alguns minutos. A ação dele foi registrada por quem estava no local. Fotos que mostram o “misterioso” a cima do público têm repercutido entre belo-horizontinos.
Procurada pelo Bhaz, a Polícia Militar (PM) informou que nenhuma ocorrência em relação à atitude do rapaz foi registrada. Segundo o Tenente Cristiano, porta-voz temporário da corporação, se não houve nenhum dano ao equipamento, o jovem não cometeu nenhuma contravenção penal ou crime. Para o policial militar, o que preocupa neste caso é o fato de ele colocar a própria vida em risco.
Virada Cultural
Mais de 580 mil pessoas participam da quarta edição da Virada Cultural de Belo Horizonte, que este ano contou, além dos palcos tradicionais, com programação em quatro cidades da região metropolitana: Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Vespasiano e Betim, e atividades na Praça Rui Barbosa e Praça da Rodoviária. O evento é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), e correalizado pela Associação dos Amigos do Museu Histórico Abílio Barreto.
Foram 24h de atividades e cerca de 500 atrações em diversos pontos espalhados pela cidade. Mais de 3 mil artistas foram envolvidos na realização desta grande festa. O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, salienta que a Virada Cultural mais um ano cumpriu seu objetivo de ocupar a cidade com arte e cultura. “A ocupação do espaço urbano pela sua população é o melhor caminho para a convivência harmônica em uma metrópole”.
