Jovem procura pastor para se confessar após matar tia da ex-namorada a tiros

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta segunda-feira (13), ter prendido um jovem apontado como responsável por assassinar a tiros a tia de uma ex-namorada dele. O suspeito, de 25 anos, foi detido na última sexta-feira (10). Ele matou a mulher, de 54 anos, dentro da casa dela, no bairro União, região Nordeste de Belo Horizonte, no fim de maio. No mesmo dia, o rapaz também tentou tirar a vida da ex-companheira, de 23 anos.

De acordo com a corporação, o suspeito rendeu a ex-namorada, que estava com o filho de sete anos, no dia 27 de maio e seguiu para a casa da tia dela. Após breve discussão, a mulher defendeu o relacionamento que a sobrinha mantinha com outro rapaz e afirmou que os dois iriam se casar. Nesse momento, o suspeito atirou na direção da cabeça dela e, em seguida contra a ex-namorada. Toda a ação foi presenciada pela criança que estava em companhia da mãe. A moça foi levada para o hospital, onde se encontra em estado grave. Já a tia dela morreu no local.

Conforme relatos de testemunhas, o jovem mantinha um relacionamento conturbado com a ex-namorada, que tinha medidas protetivas contra ele. Os dois moraram juntos por cinco anos e, nos dois anos seguintes, ficaram entre idas e vinda no namoro. Recentemente, a jovem iniciou um novo relacionamento, mas o suspeito não aceitava essa situação. Informações apontam também que a tia aconselhava a sobrinha a se afastar do suspeito, o que teria desagradado o rapaz.

A delegada Alice Batello ressaltou o perfil obsessivo do jovem, que fazia constantes ameaças a vítima. O suspeito chegou a enviar para a ex-namorada uma foto portando duas armas de fogo, a fim de amedrontá-la. Batello também contou que o rapaz teria, inclusive, contado para a família que ‘voltaria para terminar o serviço’, visto que a jovem continua internada no hospital.

Depois de atirar contra a ex-namorada e a tia dela, Douglas tentou fugir. Ele  parou um carro e, armado, ordenou o percurso pretendido ao motorista do veículo. No caminho, ele revelou ao condutor o que havia acontecido e contou ainda que pretendia procurar o pastor da igreja que frequentava a fim de pedir uma benção, já que estava arrependido do acontecido.

Antes de sair do carro, o suspeito ainda ordenou que o dono do veículo entregasse R$ 50 e o celular. Depois de se confessar com o pastor, ele foi para a casa do irmão. Três dias depois do crime, se apresentou à Polícia alegando legítima defesa. Na ocasião, o ele foi ouvido e liberado, já que não estava mais em estado de flagrante.

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