Carne, bebidas e materiais de limpeza: Homem é preso em laboratório de produtos vencidos

Polícia localizou laboratório de produtos vencidos na capital (Divulgação/Polícia Civil)

Da Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou um esquema de remarcação de produtos vencidos que funcionava no bairro São Francisco, região Noroeste de Belo Horizonte.

Um suspeito, de 52 anos, foi preso em flagrante na ação realizada nessa terça-feira (28). Além da prisão, no local, diversos produtos com validade vencida e materiais relacionados à adulteração dos produtos foram apreendidos.

A equipe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas iniciou a investigação após obter informações sobre um local que armazenava diversas mercadorias de origem duvidosa.

Com os levantamentos, os policiais localizaram um galpão onde funcionava um laboratório de remarcação de produtos vencidos. Além de grande quantidade de produtos com validade vencida, a equipe policial encontrou materiais de limpeza, bebidas alcoólicas, produtos de beleza e higiene pessoal. Em uma câmara frigorífica, havia caixas de margarina e pacotes de carne e linguiças. A máquina, usada para remarcar as datas de validade, também foi apreendida, e produtos que auxiliavam a remoção da data de validade original também foram apreendidos.

Um homem que estava no local e declarou ser o dono da mercadoria vencida foi preso em flagrante. Segundo o delegado César Matoso, Chefe da Divisão Operacional do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), o volume de material apreendido impressiona e explica como funcionava o crime.

“O produto vencido tinha a data de validade apagada com acetona e em seguida recebia uma nova marcação para ser comercializado novamente de maneira legal e dentro do prazo de validade”, afirmou.

Para ele, o próximo passo é descobrir os compradores dessa mercadoria. “Nós temos possíveis mercados que adquiriam essas mercadorias, algumas delas vendidas em feiras livres. Mas não trabalhamos ainda com receptação, tendo em vista que o adquirente não tinha ciência da qualidade do produto pela alteração da data de validade”, concluiu.

Devido ao grande volume de material encontrado e condições insalubres do local, não foi feita a contabilização dos materiais apreendidos, sendo que esta contagem será feita no momento do descarte, juntamente com a Vigilância Sanitária.

As investigações prosseguem a fim de prender os demais envolvidos.

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