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Manicure pede ajuda para recuperar Chevette 1976 que foi roubado e depenado na Grande BH: ‘Parte da família’

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Em 17 de novembro, o Chevette 1976 foi furtado na porta da Santa Casa de Lagoa Santa. Três dias depois, foi encontrado no bairro Céu Azul (Arquivo pessoal)

O carro que acompanhou a manicure Andreia Helene durante toda a vida passou por maus bocados nas últimas semanas. No último 17 de novembro, o Chevette 1976 foi furtado na porta da Santa Casa de Lagoa Santa. Três dias depois, ele foi encontrado no bairro Céu Azul, em Venda Nova.

“Na segunda-feira passada, fui no pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) tirar ele e estava sem as quatro rodas originais, sem os quatro pneus que eu troquei há 10 dias, sem as baterias e sem estepe”, lamenta ela.

Andreia explica que o Chevette foi comprado pelo pai dela há mais de 40 anos. Por esse motivo, para ela, a perda simbólica do carro foi mais dolorosa que a perda material.

“Meu pai comprou ele antes de casar com a minha mãe. Eu nasci em 1985 e já tinha mais de cinco anos que meu pai tinha ele. Esse carro tá com a gente a vida inteira. É o meu irmão mais velho, parte da família”, diz a manicure.

“Infelizmente, minha mãe morreu há oito anos e minha irmã há 10. Meu pai construiu a família dele de novo e eu fiquei com um pedacinho delas para mim. Eu nunca fui de me apegar às coisas materiais, mas acabei me apegando a ele e virou meu xodó”, declarou.

Para comprar novas peças para o carro, Andreia fez uma vaquinha online que visa arrecadar R$ 5 mil. “Ele está parado na minha garagem, sem uso”, diz ela. Quem puder contribuir, basta doar qualquer valor pelo link ou pela chave Pix [email protected].

Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.
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