MP faz recomendação sobre resgate e cuidado dos animais; Vale diz que há 8 equipes atuando na área

Bárbara Ferreira/BHAZ

O Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPMG) recomendou à mineradora Vale que seja elaborado um plano emergencial de localização, resgate e cuidado dos animais atingidos pelo derramamento da lama dos detritos da Mina do Córrego do Feijão.

De acordo com MPMG, o plano de resgate deve ser assinado por profissional habilitado e submetido ao Comando da Operação de Resgate, que reúne o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do estado. O plano deve prever a composição de equipe técnica qualificada para realizar ações de busca, resgate e cuidados de animais, além da disponibilização de equipamentos, maquinários, veículos aéreos ou terrestres, e de suprimentos necessários à busca, resgate e cuidados dos animais.

A Vale informou que recebeu a recomendação do MPMG e que, “imediatamente após o acidente, deu início ao resgate da fauna impactada pelo rompimento da barragem 1, na mina Córrego do Feijão”.

A medida do MPMG também estabelece que o plano preveja um diagnóstico das áreas atingidas, para identificar a localização e contabilizar os animais isolados, especialmente por meio de sobrevoo da área. A equipe deve ser acompanhada de técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de outro indicado pelo MPMG.

O plano também deve incluir entrevistas com os moradores da área atingida para identificar seus animais domésticos, apontando espécies e possível localização. A recomendação estabelece ainda que a Vale se responsabilize pela alimentação e os cuidados veterinários aos animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável – com as devidas justificativas.

O MPMG requisitou o envio de relatórios diários sobre as medidas adotadas em prol dos animais impactados, durante uma semana. Após esse período, o prazo para envio dos relatórios poderá ser revisto.

“O trabalho de resgate da fauna impactada vem sendo desenvolvido por oito equipes, com apoio de biólogos da Vale e de empresas contratadas, especialistas em fauna silvestre e veterinários. Uma unidade móvel de atendimento médico-veterinário já está em operação na região atingida. Está sendo realizado ainda o resgate da ictiofauna. Os animais estão sob os cuidados das empresas contratadas. A Vale ressalta que todas as atividades estão alinhadas com as diretrizes de segurança definidas pela Defesa Civil”, ressaltou a empresa por meio de nota.

Com informações da Agência Brasil

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