A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (14) uma quadrilha suspeita de ter planejado e executado o assassinato de Anderson Rodrigues de Lima, 43, antigo chefe de uma gangue envolvida com tráfico de drogas. Entre os detidos, estão a ex-esposa e dois rivais do falecido. Além deles, o crime contou com a participação de um adolescente e do atual namorado da ex-esposa da vítima.
Conforme destacou a delegada que coordenou o inquérito policial, Alice Batello, o crime teria sido motivado principalmente por bens materiais do casal, além de ameaças e brigas. Os dois tinham três filhos juntos e estavam separado há pouco tempo.
A principal motivação do crime teria sido a aquisição de bens materiais da vítima, já que na separação de bens a ex-esposa do falecido ficou com um apartamento, mas ainda assim lutava pela posse do carro que o casal possuía. Após o término, a relação do casal ficou conflituosa, sendo que umas das brigas terminou em agressão física. A ex-esposa e seu atual namorado, então, passaram a planejar o assassinato de Anderson.
Todos os envolvidos, incluindo a vítima, tinham antecedentes criminais, sendo que Anderson e sua ex-esposa já possuíam um registro em comum por estupro de vulnerável e corrupção de menor. O episódio ocorreu em abril do ano passado no bairro Santa Cruz, regional Nordeste da capital.
Dinâmica do Crime
No dia do crime, por volta de meio dia, Anderson foi seguido de sua casa, no Aglomerado Pedreira Prado Lopes, até uma oficina mecânica. Quando a vítima atravessava a rua, foi interceptada pelo veículo em que estavam os rivais detidos e o adolescente. Anderson foi atingido por oito disparos de arma de fogo, efetuado por um dos rivais.
Testemunhas relatam que, após o crime, o adolescente postou mensagem em uma rede social confessando a participação no homicídio. A postagem foi deletada dias depois, a fim de não deixar vestígios que pudesse incriminá-lo. Ainda segundo levantamentos, a gangue chefiada por Anderson está, atualmente, sob a liderança de dois filhos da vítima, que já prometeram vingar a morte do pai.
Com Polícia Civil
