O vereador Wellington Magalhães (PSDC) continua considerado como foragido pela Justiça desde a manhã da última quarta-feira (18), quando a 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte expediu um mandado de prisão contra o parlamentar. Magalhães, que já foi presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), é suspeito de cometer fraudes em licitações de publicidade da Casa Legislativa.
O mandado determinou a prisão de mais sete pessoas, sendo que uma delas é a mulher do vereador. Até o momento seis pessoas já foram presas pela Polícia Civil, incluindo Kelly Magalhães. Entretanto, nessa sexta-feira, a ex-mulher de Magalhães, Kelly Magalhães, conseguiu um alvará de soltura.
Wellington Magalhães é acusado de fraudar licitações nos contratos de publicidade da Casa, que causaram prejuízo que ultrapassa os R$ 30 milhões. Na denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o parlamentar era o líder de toda organização criminosa que usava os serviços da empresa Felling Comunicação, para desviar os recursos.
A investigação é um desmembramento da Operação “Sordidum Publicae”, que traduzido do latim significa “político sujo”. Ao decretar a prisão, o juiz Newton Lívio Lemos Sales afirmou que a liberdade dos suspeitos oferece “grave risco para a ordem pública”, conforme alega o MP.