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BH tem vagas em oficinas gratuitas de musicoterapia para a comunidade LGBTQIA+

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Oficinas ocorrerão às terças-feiras no Barreiro, em BH (Divulgação)

O Projeto Di-Versxs – Musicovivências Queers! realizará oficinas gratuitas de musicoterapia e vivência musical para a comunidade LGBTQIA+, no Barreiro, em Belo Horizonte. As atividades começam na próxima terça-feira (7), e seguem semanalmente até o mês de julho. As inscrições podem ser feitas até 14 de maio.

Idealizado pelo músico e musicoterapeuta Wagner ‘Junim’ Ribeiro, coordenador do projeto, o Musicovivências Queers! utiliza técnicas de Musicoterapia, com foco nas práticas de composição musical, e busca proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para os participantes compartilharem suas vivências a partir da música.

Junim acredita que, quando se cria musicalmente, aspectos cognitivos, culturais, corporais e afetivos são ativados e tais ações desdobram-se para o campo do cotidiano, escoando para outras áreas da vida dos participantes.

“Uma perspectiva social e comunitária da Musicoterapia abre lugar para a verificação de que a diversidade é constituinte de uma comunidade e que as desigualdades devem ser alvo de transformações por meio de ações que diminuam as distâncias entre classes, gêneros, raças ou quaisquer outras categorias”, explica.

Os encontros serão realizados no Centro de Convivência LGBTQIA+ aKasulo, que fica na Rua Agnelo Macedo, número 234, no Barreiro, sempre às terças-feiras, das 19h às 21h, até 30 de julho. Para se inscrever, basta enviar mensagem via SMS ou WhatsApp para o número (31) 98050-0915 ou através das páginas @di.versxs.ofc ou @akasulo no Instagram. Podem participar do projeto pessoas LGBTQIA+ de Belo Horizonte e Região Metropolitana, com idade a partir de 18 anos.

EP virtual com faixas inéditas

Com a conclusão dos encontros musicoterapêuticos será lançado um EP virtual com faixas inéditas, selecionadas a partir das canções resultantes das vivências e gravadas pelas pessoas participantes do processo juntamente com musicistas e cantores profissionais LGBTQIA+. 

Junim afirma que “trazer artistas referências no cenário musical de Belo Horizonte reforça o objetivo do projeto de amplificar nossas vozes, ao conectar essas diversas realidades e potencialidades no fazer artístico, social e cultural da música, elevando ainda mais o alcance dessas composições e a dimensão da valorização da população, gerando arte transformadora para toda comunidade”.

E completa: “O resultado musical desse processo pode transformar não somente as pessoas ligadas diretamente a ele, mas pode se disseminar culturalmente e empoderar toda uma comunidade, atribuindo significados históricos ao cotidiano ao contar, sonorizar ou dramatizar fatos, expressar sentimentos, pensamentos e experiências pelo viés dos elementos próprios da vida e da realidade compartilhada por essas pessoas”, finaliza.

Amanda Serrano

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.
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