Pimentel garante abastecimento de água para região metropolitana de BH até 2032

O governador Fernando Pimentel, em visita ao reservatório Rio Manso, ao lado da presidente da Copasa, Sinara Meireles, e do diretor de Operação, Rômulo Perilli (Veronica Manevy/Imprensa MG)

A região metropolitana de Belo Horizonte conta com abastecimento de água garantido sem que haja necessidade de racionamento nos próximos 15 anos. Ao menos foi essa a avaliação do governador Fernando Pimentel (PT), que esteve nesta sexta-feira (27) no reservatório Rio Manso, em Brumadinho. A unidade é responsável pelo abastecimento de 18% dos bairros da capital e 28% dos municípios no entorno.

Em outubro de 2014, o reservatório operava com apenas 30% de capacidade. Ao longo do período de estiagem, que durou até meados do ano seguinte, o Governo de Minas precisou executar obras de transposição de água do Rio Paraopeba para a estação de tratamento do Sistema Rio Manso.

O objetivo da operação era garantir a continuidade do abastecimento de água para Belo Horizonte e região metropolitana — investimento orçado em R$ 128,4 milhões. Hoje, o reservatório alcança a marca de 78% da capacidade total.

“Eu fiquei extremamente satisfeito porque nós estamos com um nível de água mais do que suficiente para garantir o abastecimento da região metropolitana, não somente esse ano, estou falando de uma perspectiva de dez, 12, 15 anos”, declarou Pimentel.

Pimentel garante abastecimento de água para região metropolitana de BH até 2032
Reservatório do Rio Manso opera com 70% da capacidade total (Veronica Manevy/Imprensa MG)

Desde a conclusão das obras de transposição, em 2015, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) vem realizando o abastecimento de parte da região metropolitana de Belo Horizonte via captação de água do Rio Paraopeba. Com a economia gerada no reservatório, Pimentel calcula que o Estado estará livre de racionamento de água até 2032.

“Nós estamos captando água no Rio Paraopeba em quantidade suficiente para abastecer a região metropolitana sem ter que usar esse reservatório que ficou, de fato, como uma capacidade adicional que garante que a gente não vai passar aperto, não vai ter necessidade de racionamento de água”.

Transposição

Em operação desde fevereiro de 2016, a captação no Rio Paraopeba resultou na transposição de 79,5 bilhões de litros de água no reservatório do Rio Manso. O volume é superior ao total de água acumulada no Sistema Paraopeba— que compreende os reservatórios do Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores — até 21 de dezembro de 2015.

Nessa data, o Sistema Paraopeba operava com 22,5% de sua capacidade. Hoje, passados um ano e um mês do início da captação, o nível de ocupação do Sistema Paraopeba é de 62,8% e o volume armazenado é de 173 bilhões de litros de água.

Com Agência Minas

Guilherme Scarpellini

Guilherme Scarpellini é redator de política e cidades no Portal BHAZ.

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