Preço do feijão mais que dobrou nos supermercados de BH em seis meses

Reprodução/EBC

O preço cobrado pelo quilo de feijão nos supermercados de Belo Horizonte mais que dobrou neste primeiro semestre de 2016. Pesquisa realizada pelo Mercado Mineiro, nos principais estabelecimentos da capital, constatou variação em 125% nos preços médios desse produto. As médias foram registradas em janeiro e junho deste ano, quando foram verificados os preços de 39 produtos básicos em 11 supermercados de BH.

Entre as duas marcas verificadas de feijão carioquinha, o preço médio do quilo do feijão Tryumpho subiu de R$ 5,35 para R$ 12,5 nesses seis meses. Dentro dessa média, o preço do quilo do feijão carioca Pink custava, em média, R$ 5,35 em janeiro e passou a custar R$ 12,5 em junho.

Outro produto que sofreu notável variação nos preços médios foi o molho de tomate da marca Pomorola. A lata de 340 gramas tinha o custo médio, em janeiro, de R$ 1,89, tendo esse valor alterado para R$ 3,57 em junho — variação de 88,89%.

Outros produtos  

O pacote de cinco quilos de arroz também está mais caro na capital. Entre as duas marcas verificadas, o arroz Tia Ju sofreu maior alteração. O produto custava, em média, R$ 11,28 em janeiro, sofreu alta de 17,73%, passando a ser encontrado por R$ 13,28.

Um aumento de 19% na média dos preços cobrados pelo macarrão espaguete Santa Amélia, de 500 gramas, foi verificado nesses seis meses de levantamento. Em janeiro, o produto custava, em média, R$ 2,51, passado para R$ 2,93 em junho.

Sobre a farinha de trigo especial da marca Vilma, de 1 quilo, verificou-se o aumento em 25,64% nos preços médios. Em janeiro, o produto era encontrado R$ 2,73, ante os R$ 3,43 cobrados em junho.

Produtos de limpeza

O limpador Veja de 500 ml, que custava R$ 3,42, verificou aumento em 46% frente ao mês de janeiro. Em junho o produto foi encontrado por R$ 5,02.

Já o amaciante de roupa da marca Fofo, de 2 litros, custava em média R$ 9,40 e subiu R$ 11,39, registrando um aumento de 21%.

O creme dental Sorriso, de 90 gramas, custava em média R$ 1,73, sofreu aumento de R$ 2,35 — aumento em 35,84%.

Alta de preços

Pela sexta semana seguida, os analistas do mercado financeiro elevaram a expectativa de inflação, conforme informou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira (27). A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste 2016 sofreu aumento de 7,25% para 7,29% na última semana. Nesse sentido, a taxa prevista permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas, o que influencia diretamente nos preços dos produtos básicos de consumo.

Confira o gráfico sobre a variação média dos preços em 39 produtos analisados:

Guilherme Scarpellini

Guilherme Scarpellini é redator de política e cidades no Portal BHAZ.

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