Um servidor da Secretaria de Estado de Saúde (SES), de 66 anos, morreu nesta segunda-feira (27) na Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, após sofrer um mal súbito.
Os bombeiros foram acionados para socorrer a vítima, que teve o óbito constatado pelo Samu. Ele chegou a ser submetido a massagens cardíacas, mas não resistiu.
Os elevadores centrais do prédio Minas da Cidade Administrativa não estão funcionando, o que teria levado o idoso a fazer parte do trajeto até o 13º andar de escada. Não se sabe quantos andares ele precisou subir pela escada. Isso porque, desde a pane nos equipamentos, o governo autoriza o uso dos elevadores privativos pelos servidores – além de ter permitido o teletrabalho.
Em nota, o governo de Minas Gerais lamentou a morte e se solidarizou com os familiares, colegas e amigos do servidor, lotado na Secretaria de Estado de Saúde. “O servidor teve um mal súbito e foi atendido imediatamente por médicos da SES que estavam no local, inclusive pelo secretário de Saúde, Fábio Bacheretti, mas não resistiu. As causas e as circunstâncias da morte serão apuradas”, diz o comunicado.
Sobre a pane dos elevadores, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão disse que foram detectadas falhas no funcionamento no fim da semana passada. Por medida de segurança e precaução, segundo o governo, desde então, os demais elevadores do prédio foram desligados.
“A empresa responsável pela manutenção foi acionada e está providenciando um laudo, que deverá ficar pronto nos próximos dias. Os servidores que executam suas atividades no prédio Minas foram autorizados, desde a semana passada, a realizar teletrabalho enquanto o funcionamento dos elevadores não é retomado. Ainda, caso necessário, podem utilizar os elevadores privativos que estão liberados”, diz o comunicado.
Ao BHAZ, a Polícia Civil informou que o corpo do homem foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal dr André Roquette para ser submetido ao exame de necropsia. “A Polícia Civil aguarda a conclusão do laudo pericial para atestar as circunstâncias e a causa da morte”, disse a corporação.