Mulher acusada de extorquir goleiro Éverson diz que manteve relação de dois anos com o atleta

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A mulher acusada de extorquir o goleiro Éverson, do Atlético, disse nesta quarta-feira (5) que manteve uma relação de dois anos com o atleta (André Rachi Vartuli/Arquivo pessoal + Pedro Souza/Atlético)

A mulher de 40 anos acusada de extorquir o goleiro Éverson, do Atlético, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (5) que manteve uma relação de dois anos com o atleta. Fabiana Coelho de Sousa ainda nega que tenha o chantageado em troca de dinheiro.

O caso está sendo investigado em sigilo pela Polícia Civil. No último dia 30 de junho, agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa da mulher, em Venda Nova, em BH. Ela teve celulares e computadores apreendidos na ocasião.

Fabiana conta que conheceu Éverson em 2021, já que o filho dela é fanático pelo Galo. Ela então mandou mensagens para o jogador por meio de uma rede social e os dois supostamente teriam começado a conversar.

Segundo ela, o primeiro encontro aconteceu em 22 de junho de 2021, data que ela chegou a tatuar no braço com a data. A mulher revela que recebia convites de camarotes para assistir aos jogos do Atlético e que chegou a ver a esposa de Éverson algumas vezes, mas que nunca conversou com ela.

‘Amor puro e verdadeiro’

Fabiana disse, ainda, que durante esses dois anos ela e o atleta mantiveram uma boa relação, o que começou a mudar em junho deste ano. Segundo ela, o goleiro não teria reagido bem quando ela cobrou que ele a assumisse. Ela reforça, contudo, que nunca o ameaçou em troca de dinheiro.

“Ele dizia que sentia o amor puro e verdadeiro, porque eu não pedia nada pro Éverson. Vê o tamanho da minha casa e diz se condiz com a vida de uma mulher que está com um jogador de futebol há dois anos”, disse a investigada.

Éverson mantém silêncio

Em nota enviada ao BHAZ, a defesa da mulher reforçou a inocência dela e diz estar “tomando todas as medidas judiciais cabíveis para rebater as falsas acusações de extorsão”.

“Pedimos cautela à parcela da sociedade e aos institutos de informação ao taxar aquela que é apontada como ‘amante’ de quaisquer oportunismos, como é comum em se criminalizar a mulher, sobretudo quando se trata de pessoa de prestígio social”, diz o comunicado.

A reportagem também procurou a assessoria do atleta, que disse que não vai se pronunciar no momento. Já o Atlético reforça que “o assunto está com a polícia. Trata-se de uma questão pessoal”.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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