Fazendo jus ao título de terra do pastel de angu, a cidade de Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte, instalou dois monumentos para homenagear um dos quitutes mais amados pelos mineiros. As construções foram inauguradas na última sexta-feira (5).
Em publicação nas redes sociais, o prefeito Orlando Caldeira (Cidadania) comemorou o marco, feito para “homenagear e eternizar a iguaria, que é reconhecida como patrimônio imaterial do município”. São dois monumentos, o primeiro na Praça São Sebastião, Centro, e o segundo no Acesso 3 da cidade, na BR-356.
Cada peça pesa 250 kg e traz a inscrição: “Itabirito, terra do pastel de angu”. A inauguração teve participação de alunos da rede municipal de educação, que aprenderam sobre a história do pastel de angu.
De onde veio o pastel de angu?
A história do pastel de angu remonta ao século XVIII e tem como ponto de partida a cidade de Itabirito, que na época era um entro de mineração de ouro.
A história mais difundida é a de que duas mulheres escravizadas, Maria Conga e Filó, passaram a enrolar pedaços de carne no meio de massinhas de angu para ajudar outros escravizados que trabalhavam nas minas. As mulheres, que trabalhavam em uma casa grande da região, levavam os alimentos para as senzalas sem que os senhores soubessem.
A base do pastel é o angu, uma massa de milho cozida que é essencial na culinária mineira. O angu é misturado com temperos locais, como queijo, linguiça, couve e outros ingredientes. O recheio fica por conta do freguês (carne moída, frango, queijo, bacalhau, etc). Em 2010 a iguaria se tornou Patrimônio Imaterial de Itabirito