A batalha das pessoas que lutam contra o câncer é muito maior do que qualquer disputa esportiva. É muito mais dramática, dolorosa, invasiva e não vale apenas três pontos, troféus ou títulos. Vale o que há de mais precioso: a vida. Vale continuar em busca dos seus sonhos, de estar presente no conforto da família. Vale viver sem dor e sem sofrimento.
Jamais pode-se pensar em comparar uma patologia tão grave um com uma atividade recreativa. E a comparação não será feita. Mas o futebol, um esporte que traz alegria pra tanta gente, também é capaz de dar força para as pessoas vencerem essa difícil batalha pela vida. E foi pensando nisso, que o Cruzeiro disponibilizou ingressos para cinquenta mulheres cruzeirenses, que já lutaram ou que ainda tentam vencer o câncer.
Elas ficaram nas arquibancadas e foram homenageadas durante o jogo contra o Atlético-PR, pela Primeira Liga, na noite desta quarta-feira. A ação faz parte do terceiro ato celeste por conta do dia internacional da mulher.
O duelo com o Furacão era um jogo com a equipe reserva, só para cumprir tabela, sem muito apelo para alguns, mas para essas guerreiras, tornou-se uma rota de fuga. É curta, de apenas 90 minutos, porém capaz de impulsionar ainda mais a vontade de superar o momento difícil. E essa força a mais é proporcionada pelo time do coração, pela alegria de torcer e por ver a equipe jogar.
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