Os trabalhadores terceirizados da educação da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte vão entrar de greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (24). O anúncio da paralisação ocorreu durante protesto realizado na avenida Afonso Pena, no Centro da cidade, nesta quinta-feira (20). A manifestação complicou o trânsito na região.
De acordo com a categoria, a mobilização ocorre devido à falta de uma proposta da Prefeitura de Belo Horizonte e da Minas Gerais Administração e Serviços S.A (MGS) que atenda às reivindicações do setor.
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A categoria, que inclui trabalhadores da cantina, faxina, portaria, mecanografia, monitores do Programa Escola Integrada, auxiliares de apoio ao educando (que acompanham as crianças com deficiência) e artífices, denuncia a precarização das condições de trabalho, os baixos salários, a alta carga horária e o assédio moral por parte dos supervisores. Eles ainda reivindicam recomposição salarial, para que sejam equiparados aos demais trabalhadores da MGS com funções iguais ou similares que atuam fora da educação.
Além disse, os trabalhadores também pedem a redução da jornada de trabalho de 44h semanais, fim da escala 6X1, transparência em relação aos descontos realizados pela MGS em seus contracheques, dentre outras questões que dizem respeito à organização do trabalho e valorização desses trabalhadores.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e aguarda retorno.
