O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) anunciou que adotará medidas de segurança consideradas “rigorosas” após dois elevadores caírem em prédios da Justiça Federal em Belo Horizonte. Em nota divulgada nessa quarta-feira (4), o órgão informou que contratou uma consultoria técnica para inspecionar os elevadores dos três edifícios: Oscar Dias Corrêa, Antônio Fernando Pinheiro e Euclydes Reis Aguiar. A partir do resultado dessa análise, caso seja necessário, todos os equipamentos serão substituídos.
Um técnico da empresa Reformar Elevadores morreu após o elevador de um dos prédios da Justiça Federal, localizado no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, despencar do 17º andar e atingir o fosso, na última segunda-feira (2). Foi o segundo acidente com elevador no prédio em menos de cinco meses.
No dia 12 de julho deste ano, uma mulher teve a perna prensada no local. O problema ocorreu após uma parada repentina da estrutura entre o térreo e o subsolo. A passageira tentou sair da cabine, mas o ascensor se mexeu e acabou prendendo a vítima.
Na época, a mulher de 59 anos foi levada para o Hospital João XXIII com fraturas expostas. As outras quatro pessoas que também estavam no elevador conseguiram deixar o compartimento com segurança após o elevador terminar de se nivelar ao solo.
Trabalhadores estão em home office
Para garantir a segurança dos trabalhadores, o desembargador e presidente do TRF6, Vallisney Oliveira, determinou que todos os servidores, prestadores de serviço terceirizados e estagiários permaneçam em trabalho remoto até 19 de dezembro, data de início do recesso judicial que vai até 6 de janeiro.
Para os serviços essenciais, como pagamento, perícias, segurança e atendimento ao público, serão disponibilizadas salas nos andares inferiores, sem a necessidade de uso de elevadores.
