Com o decreto expedido pelo prefeito Alexandre Kalil, válido a partir desta sexta-feira (20), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) precisou fechar os restaurantes universitários, conhecidos como “bandejões”, em Belo Horizonte. Para os alunos que forem diretamente afetados pela medida, a universidade vai oferecer um auxílio emergencial imediado de R$ 200.
O fechamento foi imposto a todos os bandejões da UFMG em BH, com exceção do restaurante que funciona no Hospital Risoleta Neves. Poderão receber o auxílio emergencial os alunos que integrem os níveis I, II e III, ou seja, aqueles que possuem baixa renda familiar, de condição socioeconômica desfavorecida, beneficiados por projetos de assistência e que necessitam do apoio da universidade.
O restaurante universitário que funciona no campus regional de Montes Claros, na região Norte de Minas, também será fechado visando acompanhar as medidas de combate ao novo coronavírus. De acordo com o artigo 2º do Decreto, trata-se de uma “medida de prevenção ao contágio e contenção da propagação de infecção viral relativa ao Covid-19”.
“Estamos alinhados e comprometidos com as autoridades públicas na adoção de medidas preventivas de combate e contenção da propagação do novo coronavírus. Temos uma responsabilidade com a cidade, mas precisamos assegurar aos nossos estudantes, em especial, aqueles que são beneficiados por ações e projetos de assistência, condições para que possam se alimentar adequadamente”, explica o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira.
De acordo com a presidente da Fump (Fundação Universitária Mendes Pimentel), Sandra Bianchet, “o valor será depositado até a próxima terça-feira (24) na conta bancária cadastrada do estudante”. O auxílio de R$ 200 é emergencial e vale até o dia 31 deste mês. “Outras medidas já estão sendo estudadas para o mês de abril”, informa Sandra.
Monitoramento
Criado pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, o Comitê Permanente de Acompanhamento a Estudantes da UFMG – que conta com a participação de representantes da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC), do Diretório Central de Estudantes (DCE), da Associação de Moradores das Moradias Universitárias e do Colegiado Especial Vagas Estudantes Indígenas – continuará avaliando os impactos da evolução do quadro de pandemia em Belo Horizonte e Montes Claros, “visando propor outros procedimentos que garantam não apenas o direito à alimentação dos alunos assistidos, mas também a manutenção das demais ações do Programa”, conforme o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Tarcísio Mauro Vago.