Volta das máscaras em BH: Veja locais em que uso da proteção é obrigatório

prefeitura anuncia volta da obrigatoriedade do uso de máscaras
PBH anunciou volta da obrigatoriedade do uso de máscaras em determinados locais (Amanda Dias/BHAZ)

Em coletiva nesta quinta-feira (17), a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade. Os acessórios de proteção são ferramenta fundamental para evitar o contágio pela Covid-19, cujos indíces voltaram a subir na capital mineira ao longo dos últimos dias.

Veja abaixo locais em que o uso de máscaras volta a ser obrigatório em BH:

Transporte público, incluindo uber, táxis e transporte escolar
Instituições de saúde;

Escolas

Na coletiva, a secretaria municipal de Saúde, Claudia Navarro, explicou que a administração pública ainda não vê a necessidade de obrigatoriedade do uso de máscaras no ambiente escolar.

“Baseados em dados estatísticos e na ciência. Não achamos necessário obrigatoriedade nas escolas ainda”, diz a secretaria Claudia Navarro.

Ainda segundo ela, um decreto com as determinações será publicado amanhã. A medida é válida por 15 dias, e daqui a 15 dias uma nova análise será realizada para avaliar se a medida será mantida, ampliada ou suspensa.

Em agosto deste ano, a administração municipal liberou a população de usar máscaras em locais fechados.

“A semana atual temos 15% de positividade, semana passada 5%, e na anterior 3%. Temos uma onda na positividade de testes. Todas as nossas condutas estão sendo tomadas com relação a essa progressão rápida da positividade e os dados assistenciais. Se estivessem alarmantes, será avaliada a necessidade de obrigatoriedade em todos os lugares”, disse a secretaria.

Nova onda de Covid-19

boletim epidemiológico da PBH aponta que, até essa quarta-feira (16), 2022 registrou 137.812 casos da doença na capital. Neste ano, 955 pessoas morreram em decorrência do vírus até então em BH, número quase cinco vezes menor que o do ano passado – 4.723.

Em Belo Horizonte e em outros locais do país, há registro de alta nos casos. Muitos infectaram pela segunda, terceira e até quarta vez após um período mais “tranquilo”.

O infectologista Leandro Curi, ouvido pelo BHAZ, afirma que a nova onda se deve às mutações do vírus, que acabou criando subvariantes como a BQ.1.

Esta reportagem está em atualização

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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