Zema se junta a governadores e Bolsonaro em prol de anistia para condenados dos ataques de 8 de janeiro

06/04/2025 às 15h35
Zema e outros seis governadores se reuniram com Bolsonaro (Reprodução/Redes sociais)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), foi a São Paulo para participar, neste domingo (6), da manifestação pró-anistia para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro, reconhecidos pela Justiça como atentados à democracia. O movimento convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acontece na avenida Paulista, uma das principais vias da capital paulistana.

Além de Zema, ao menos outros seis governadores estão no ato. São eles:

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  • Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo
  • Ronaldo Caiado (União), de Goiás
  • Wilson Lima (União), do Amazonas
  • Ratinho Junior (PSD), do Paraná
  • Mauro Mendes (União), do Mato Grosso

Os sete governadores se reuniram com Bolsonaro antes da passeata e pousaram para uma foto. Políticos de diferentes estados também se juntaram aos manifestantes. Ao lado de Zema, apareceram o secretário de Governo de Minas Gerais, Marcelo Aro, e o deputado estadual Bruno Engler (PL).

Qual a proposta do protesto?

Bolsonaro convocou o ato em prol da anistia para os condenados por envolvimento nos ataques considerados afronta contra a democracia brasileira. A anistia é um perdão a crimes cometidos no país. O benefício precisa ser concedido pelo Congresso Nacional. Um projeto sobre o assunto tramita entre os parlamentares em Brasília.

Até março deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia condenado 480 pessoas pelos ataques de 08 de janeiro de 2023. Na data, grupos invadiram as sedes dos três poderes, na capital federal, deixando um rastro de destruição e prejuízo milionário aos cofres públicos. O ataque aconteceu sete dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Este é o primeiro protesto convocado por Bolsonaro desde que ele se tornou réu por tentativa de golpe de Estado, no último 26 de março. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o político e aliados tramaram contra as Eleições de 2022, quando Lula foi eleito para o terceiro mandato. Os réus negam os crimes.

“O maior líder da oposição ao governo do PT é Jair Bolsonaro. Espero que a justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos”, escreveu Romeu Zema um dia após o ex-presidente se tornar réu.

Pablo Nascimento

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