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Bia Souza conquista primeira medalha de ouro do Brasil em Paris 2024

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Judoca brasileira bateu israelense na final da categoria (Divulgação/IJF)

A judoca Bia Souza deu show nesta sexta-feira (2) de Jogos Olímpicos e garantiu mais uma medalha para o Time Brasil. Após bater a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminina do judô, a atleta conquistou o primeiro ouro do país em Paris 2024. Agora, o comitê brasileiro passa a esbanjar sete condecorações, sendo três de bronze e três de prata, além do ouro inédito.

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Bia venceu Izayana Marenco, de Nicarágua, em sua estreia, e derrotou Kim Hayun, da República da Coreia, nas quartas de final. Na semi, disputada hoje mais cedo, a brasileira enfrentou a francesa Romane Dicko, em partida decidida no golden score. Vale ressaltar que esta é a primeira participação de Bia Souza em Olimpíadas.

Na final, Bia venceu com um wazari a israelense, e, aos prantos, resumiu o que é ser campeã olímpica. “É inexplicável, é a melhor coisa do mundo”. A atleta desabou só depois de ganhar a medalha. Ao falar com os familiares, disse: “eu consegui, pai. Eu consegui, mãe. É pela vó”.

Nas redes sociais, a popularidade da atleta não para de crescer. Assim que a luta contra Dicko terminou, Beatriz já tinha cerca de 65 mil seguidores no Instagram. Menos de 30 minutos depois, o número passava de 97 mil. Agora, além da medalha olímpica, a judoca volta para casa com uma legião de fãs internautas, que já passam dos 160 mil.

Brasileiros favoritos ao ouro

A expectativa pra mais medalhas de ouro brasileiras nos Jogos Olímpicos de Paris segue alta, e alguns atletas pintam como favoritos das suas modalidades de acordo com as movimentações realizadas em casas de apostas de todo o globo.

Numa casa de aposta, quanto maior a probabilidade de vitória de um atleta ou equipe, menor sua odd  variável que define o retorno financeiro do apostador. Portanto, se um esportista tem odd baixa pra as Olimpíadas, quer dizer que suas chances de vitória são altas  na visão das casas de apostas, claro.

Baseado na métrica desse universo, o BHAZ calculou as probabilidades de ouro dos brasileiros favoritos na competição global, que concentram alto número de apostas e, consequentemente, odds menores. Para isso, a reportagem coletou dados do agregador britânico Oddschecker, que reúne informações de mais de 20 casas de “bets” online. Os dados são relativos às apostas realizadas entre 24 e 26 de julho, antes mesmo do início das competições que antecederam a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

A lista de “favoritaços” do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris reúne 17 atletas, com probabilidades entre 9% e 41%. Os valores podem parecer baixos à primeira vista, mas refletem, na verdade, a comum diluição de apostas em candidatos menos prováveis ao ouro nas casas de “bets”, afinal, quanto menos chance de um esportista levar o ouro, mais dinheiro aquela aposta paga aos investidores.

Tomando como exemplo o caso do surfista Gabriel Medina, por exemplo, temos apenas 31,79% de probabilidade de ouro, segundo as casas de apostas. No entanto, o atleta é cotado pelos especialistas como o principal candidato ao topo do pódio do surfe. A diferença entre as expectativas reais e os índices das plataformas online é explicada, portanto, por “apostas arriscadas” em vencedores menos prováveis que Medina.

Tomando como exemplo o caso do surfista Gabriel Medina, por exemplo, temos apenas 31,79% de probabilidade de ouro, segundo as casas de apostas. No entanto, o atleta é cotado pelos especialistas como o principal candidato ao topo do pódio do surfe. A diferença entre as expectativas reais e os índices das plataformas online é explicada, portanto, por “apostas arriscadas” em vencedores menos prováveis que Medina.

Confira a tabela completa abaixo:

NomePaísChance de Vitória
Ana Patricia/Duda
Vôlei de Praia
(Feminino)
Brasil40,82%
Beatriz Iasmin SOARES FERREIRA
Boxe
(60kg Feminino)
Brasil36,36%
Gabriel MEDINA
Surfe
(Masculino)
Brasil31,79%
Rayssa LEAL
Skate
(Street Feminino)
Brasil30,77%
Alison dos SANTOS
Atletismo
(400m com barreiras masculino; Revezamento 4x400m masculino)
Brasil21,80%
Brazil
Vôlei
(Masculino)
Brasil17,88%
Brazil
Vôlei
(Feminino)
Brasil16,22%
Marcus D’ALMEIDA
Tiro com Arco
(Individual masculino; Equipe Mista)
Brasil14,58%
Rebeca ANDRADE
Ginástica Artística
(Feminino)
Brasil14,29%
Tatiana WESTON-WEBB
Surfe
(Feminino)
Brasil13,04%
Augusto AKIO
Skate
(Park Masculino)
Brasil12,50%
Mayra AGUIAR
Judô
(-78kg feminino; Equipe Mista)
Brasil12,35%
Luiz Gabriel OLIVEIRA
Boxe
(57kg Masculino)
Brasil12,31%
SOFFIATTI GRAEL Martine / KUNZE Kahena
Vela
(Women’s Skiff)
Brasil11,11%
Keno Marley MACHADO
Boxe
(92kg Masculino)
Brasil10,00%
George/Andre
Vôlei de Praia
(Masculino)
Brasil9,76%
Hugo CALDERANO
Tênis de Mesa
(Simples masculino; Equipes masculinas)
Brasil9,09%

Thiago Cândido

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista no programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiário do BHAZ desde setembro de 2023.
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