A cantora Anitta revelou que foi diagnosticada, meses atrás, com o vírus Epstein-Barr, que pode estar por trás da causa da esclerose múltipla. O patógeno também provoca a mononucleose infecciosa, conhecida como “doença do beijo”.
A artista conseguiu tratar a condição e impedir que ela desencadeasse as doenças. Anitta contou sobre a experiência no evento de lançamento do documentário “Eu”.
A obra é da atriz Ludmila Dayer, diagnosticada recentemente com esclerose múltipla, possivelmente causada pelo vírus Epstein-Barr. Anitta trabalhou na produção do documentário.
Fase inicial do vírus
Anitta contou que passou pelo momento mais difícil de sua vida, quando recebeu o diagnóstico há dois meses. Com a ajuda e a experiência de Ludmila Dayer, Anitta conseguiu evitar a progressão do vírus para algo pior.
“Quando a gente começou todo esse contato, e saíram os resultados, eu estava com o mesmo vírus da Ludmila em fase inicial”, disse a cantora, nesse sábado (3).
“Por sorte, por destino, por tudo isso, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma benção na minha vida e só alegria. Uma coisa que ela falou é que gente fica muito mais sensível em perceber pessoas que estão no mesmo caminho”, completou.
O documentário “Eu”, estrelado e dirigido por Ludmila Dayer, conta com entrevistas com neurocientistas, terapeutas e psiquiatras, além da participação especial da atriz Fernanda Souza.
“Quando a gente acha informações que nos conseguem transformar e nos erguer, a gente entra num estágio de gratidão tão profundo e isso fez com quem eu quisesse dividir essa mensagem com as pessoas para que talvez aquilo que me ajudou um dia possa ajudar a outras pessoas também”, disse a criadora da obra no evento.