A pandemia de Covid-19 trouxe profundas mudanças na forma como as pessoas se movimentam pelas cidades e isso está refletido na pesquisa do Datafolha, encomendada pela Uber, para entender o futuro da mobilidade em Belo Horizonte. De acordo com o levantamento, 58% da população da capital mineira que não possui veículo próprio acredita que aplicativos como Uber são o meio mais seguro para se locomover, seguido pela bicicleta (23%) e transporte público (6%).
O Datafolha também perguntou os motivos para a escolha do modal de transporte durante a pandemia: 28% dizem que o aspecto mais importante para a escolha é o grau de aglomeração. A facilidade de acesso fica em segundo lugar (21%) como fator mais importante. A segurança que o transporte oferece (15%) e o tempo da viagem (11%) vem logo em seguida como fatores mais importantes. O preço cobrado (10%) no quinto e já o risco de contaminação aparece somente no sexto lugar, com 9%.
Com essa preferência pelos aplicativos de mobilidade, os números também revelaram que 60% dos belo-horizontinos acreditam que esse tipo de opção vai aumentar, enquanto que 8% acreditam que deve ficar igual e cerca de 32% acreditam que o serviço deve diminuir.
Quando perguntado qual o grau de importância de ações para prevenir o contágio da Covid-19 no uso de apps de mobilidade, o uso obrigatório de máscaras pelo motorista e usuário ficou em primeiro lugar. O fato do motorista ter feito um teste de Covid ficou em segundo lugar e o carro ter sido higienizado por uma empresa especializada em terceiro.
Entregas crescem em Belo Horizonte
A pesquisa também revelou novos hábitos no uso de aplicativos de delivery como Uber Eats. De acordo com a pesquisa, 55% da população da Região Metropolitana de Belo Horizonte já havia utilizado um app de entrega antes da pandemia. Esse número cresceu para 70%, um aumento de 15%. Além disso, 72% dos belo-horizontinos que usam esse tipo de serviço revelaram ter aumentado a frequência de pedidos durante a pandemia.
Os motivos que levaram a essa mudança de hábitos também foram detalhados pela pesquisa: praticidade do serviço, com 55%, e o risco de contaminação, com 52%, foram os fatores mais importantes para considerar o uso desse tipo de aplicativo durante a pandemia.
Para Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil, os dados mostram que a mudança no comportamento dos brasileiros precisa ser acompanhada pelos aplicativos. “Esse raio-x do Datafolha mostra o quanto estamos agindo de forma certa para permitir que mais pessoas possam utilizar a Uber de forma segura e tranquila. Continuaremos atentos para apresentar novas iniciativas, sempre seguindo as recomendações das autoridades médicas e especialistas em saúde, conforme o cenário da pandemia evolui”, completa Claudia.
Desde que a pandemia começou, a Uber vem realizando diversas ações para diminuir riscos de contaminação de parceiros e usuários como: obrigatoriedade do uso de máscara para todos, reembolso de álcool em gel e proteção facial, distribuição de kits de higiene, limpeza veicular feita por uma empresa especializada, além de doação de viagens para atender àqueles que mais precisam se deslocar no momento de crise.