Bolsonaro critica curso obrigatório contra assédio moral e sexual no Banco do Brasil

Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) causou polêmica em sua rede social ao criticar um curso obrigatório do Banco do Brasil sobre diversidade e de prevenção e combate ao assédio moral e sexual na instituição. A crítica de Bolsonaro foi publicada na última quinta-feira (7), véspera do Dia Internacional da Mulher, e causou repercussão negativa.

O presidente disse que ordenou à cúpula do banco para que a formação seja retirada da instituição. Ele também aconselhou que as pessoas que concorrem a cargos no banco, procurem a Justiça.

Para Bolsonaro, as questões relacionadas a assédio moral e sexual, além de diversidade, deveriam ser tratadas na área da educação.

“Olha só o nível de aparelhamento que existe no Brasil. Isso aqui é processo de educação. Não precisa fazer curso nesse sentido. Nos futuros editais, não teremos mais essa obrigatoriedade. Um conselho que dou a vocês é: se, porventura, alguém que for aprovado no concurso e for exigido esse diploma, você pode entrar na Justiça, que tu vai ganhar. Se bem que vou tentar junto ao Banco do Brasil ainda para que se evite isso”, disse em live realizada no Facebook.

Confusão

Bolsonaro se confundiu ao fazer a crítica, pois o curso não faz parte do concurso público para trabalhar na instituição. Na verdade, a formação faz parte de um processo interno de formação e promoção de funcionários.

Os cursos são online e cada formação conta como pontos, que classificam os funcionários para promoções futuras que surgem dentro do banco. A exigência da instituição é que um conjunto de aulas que trata de ética, respeito no trabalho, fim do preconceito e combate ao assédio seja realizado.

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